Vigilância Sanitária interdita duas panificadoras no centro de Guarapuava

A Vigilância Sanitária interditou duas panificadoras ontem (09) na área central de Guarapuava. A interdição teria ocorrido por técnicos da Vigilância, durante inspeção sanitária de rotina em estabelecimentos que produzem e comercializam produtos alimentícios, por problemas relacionados a higiene dos locais.

 

Até o final da tarde de hoje (10) as duas panificadoras, uma localizada na Rua Guaíra e outra na Saldanho Marinho, permaneciam com as portas fechadas, mas com cartazes fixados com outras justificativas por não estarem abertas. Na panificadora da Rua Guaíra há um cartaz alegando que o local está em reformas e na Rua Saldanha Marinho o motivo alegado pelo fechamento é luto. Em nenhum dos dois estabelecimentos foi localizado alguém para falar sobre o assunto.

 

Interdição

 

De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Guarapuava, Fernando Pedrotti, o processo de interdição de estabelecimento segue uma rotina de procedimentos e averiguações. “Para cada setor fiscalizado pela Vigilância há uma rotina que varia de 80 até 200 itens analisados. Quando a situação está muito além do normal, ponto em risco a saúde dos consumidores, pode ocorrer a interdição do estabelecimento. A interdição é um prazo que o empresário têm para se ajustar às exigências sanitárias. Portanto, a pressa em sanar os problemas detectados é dele. Quanto mais rápido ele atender as normas, mais rápido voltará reabrirá as portas”, enfatiza.

 

Alegando motivos éticos, o diretor não divulgou o nome dos estabelecimentos que foram interditados e nem confirmou esses dois ou se há mais casos. “Nosso trabalho é diário. Todos os dias os técnicos estão na rua fiscalizando os estabelecimentos que exigem controle sanitário. Semana passada pode ter havido interdição, esta semana pode ter ocorrido e na semana que vem também vai ocorrer. O serviço da Vigilância Sanitária auxilia os estabelecimentos, que se enquadram nas rígidas normas sanitárias, e a população, que tem a certeza de estar adquirindo produtos de qualidade”, conclui Fernando.