Guarapuava – A greve dos vigilantes que prestam serviços para empresas que transportam valores às agências bancárias e a empresas continua em Guarapuava e em vários municípios do Paraná.
Ontem, quarta-feira, a categoria não chegou a um acordo com o patronal, mas o juiz estabeleceu um percentual de reajusta de 10% para os vigilantes operacionais (aqueles que fazem a segurança nas agências bancárias e em outros órgãos).
Segundo o Sindicato da categoria em Guarapuava, a decisão judicial foi considerada “razoável”, embora ainda não tenha sido aceita pelo patronal. Essa possibilidade de negociação impediu que a greve se estendesse até as agências.
Os sindicatos dos trabalhadores mantiveram a proposta inicial de reajuste salarial e de vale alimentação baseado no índice do INPC mais 5%, totalizando 12%, além de aumento no percentual do adicional de risco, dos atuais 7,5% para 15% calculados sobre o piso. Também solicitaram que na jornada de 12 por 36, a hora noturna voltasse a ser computada a cada 52 minutos e 30 segundos, sendo que o intervalo de
jornada fosse considerado como hora extra.
Segundo a proposta patronal, o reajuste seria de 7%, o que implicaria
reajuste de salário e do piso salarial, subsídio creche, convênio saúde e
do adicional de risco, cuja incidência se aproximaria de 7,5% sobre o piso
salarial. Propôs ainda reajuste de 10% sobre o vale alimentação, sem
concordância quanto às negociações sobre o horário noturno e intervalo de
jornada.
Às 17 horas desta quinta-feira haverá nova assembléia em Curitiba para saber se a greve será paralisada ou não. “Conforme a decisão dos patrões a determinação será judicial”, afirmou o Sindicato.
Em Guarapuava os caixas eletrônicos não estão disponibilizando saques grandes como forma de prevenir uma possível falta de dinheiro. Somente na agência do Banco do Brasil na Colônia Vitória em Entre Rios faltou dinheiro ontem e a agência teve que ser fechada para o público externo.