22/08/2023




Guarapuava Política

Vítimas de violência poderão solicitar assessoria jurídica mais cedo

A pedido da Procuradoria da Mulher, vítimas poderão solicitar advogado dativo ou defensor público no momento em que pedirem a medida protetiva

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Vítimas de violência poderão solicitar assessoria jurídica mais cedo. Pedido é da Procuradora da Mulher na Alep, deputada estadual Cristina Silvestri (Foto: Ascom)

Por meio de um pedido da Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná, deputada estadual Cristina Silvestri (Cidadania), a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) deu sinal verde para a inclusão de um item no formulário de solicitação de medida protetiva que trará benefícios jurídicos às mulheres vítimas de violência.

Assim, em breve, elas poderão sinalizar, já no momento em que fazem a solicitação, se possuem interesse em ter acompanhamento de defensores públicos ou advogados dativos, ou seja, aqueles profissionais que atuam em casos de vítimas que não possuem condições financeiras de contratar um especialista. Conforme Cristina Silvestri, é uma medida que traz um benefício incalculável à mulher vítima de violência.

Hoje, mulheres que não têm a possibilidade de contratar um advogado particular só recebem assessoria jurídica do poder público no momento da primeira audiência. O apoio especializado permite que a vítima esclareça dúvidas, receba informações sobre situações de risco e acompanhe o andamento do seu caso.

Esta foi a primeira pauta da Procuradoria da Mulher da Assembleia, que começou a ser trabalhada pela deputada Cristina poucos dias após a instalação do órgão em julho deste ano. A demanda surgiu em uma reunião da Comissão de Estudos sobre Violência de Gênero (CEVIGE) da OAB Paraná junto à procuradora da mulher na Assembleia.

Para a viabilização, a parlamentar promoveu reuniões na Secretaria de Segurança Pública e Coordenadoria de Delegacias da Mulher do Paraná (CODEM). E ainda, no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

De acordo com despacho enviado à Procuradoria da Mulher da Alep, a inclusão do item solicitado está sendo alinhada pelos órgãos superiores da Polícia Civil e Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (CELEPAR). Vão ser definidos o modelo de documento e a implantação nos sistemas policiais.

“É uma grande conquista para todas as paranaenses. Este procedimento será adotado em todas as situações em que a mulher vítima de violência doméstica e/ou familiar der início a um inquérito policial. Assim, esta medida não atingirá apenas as Delegacias da Mulher, mas também as cidades onde não existam estas unidades especializadas”, finalizou Cristina.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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