A governadora e candidata à reeleição Cida Borghetti (coligação PP-PSDB-PTB-PROS-PMB-PMN-DEM) afirmou que vai aprimorar as ações para o enfrentamento da violência contra a mulher no Paraná e ampliará os projetos que promovem a independência feminina.
“Vou dar condições para as mulheres seguirem em frente com a expansão dos programas de proteção, campanhas permanentes e projetos que estimulem a ampliação da participação feminina na economia”, disse em entrevista.
Segundo ela, são medidas integradas e complementares. Campanhas educativas para conscientização da importância da denúncia, mais viaturas para as Patrulhas Maria da Penha, ampliação do acesso aos dispositivos como botão do pânico, uma rede de casas de acolhimento para vítimas e, ainda, a união da Defensoria, OAB e núcleos jurídicos de Universidades para dar o apoio às mulheres.
“Somados a isso vou facilitar e ampliar a linhas de crédito para estimular a independência financeira da mulher. Porque enquanto os outros falam, eu trabalho”.
Cida explicou que irá ampliar a linha de crédito especial da Fomento Paraná “Mulher Empreendedora”. A linha já opera com taxas de juros reduzidas para o financiamento de empreendimentos administrados por mulheres.
MARIA DA PENHA
Cida destacou que equipará regularmente a Patrulha Maria da Penha para atendimento rápido às vítimas de violência, e ampliará o acesso ao botão do pânico, dispositivo disponibilizado às mulheres que já possuem medidas protetivas. O botão quando acionado dispara alarme sonoro na delegacia mais próxima à vítima.
“Quando uma mulher é agredida desmantela a família e destrói as perspectivas de futuro. Quando uma é agredida, todas somos e estamos cansadas de toda essa violência”, afirmou a governadora.
De acordo com a governadora, as sete universidades estaduais contam com núcleo Maria da Penha para atendimento jurídico, psicológico, psicopedagógico e social às mulheres. As equipes fazem, também, trabalho socioeducativo, com campanhas e palestras, além da sensibilização do agressor. Os Núcleos trabalham em rede e estão diretamente ligados às delegacias da mulher, às secretarias municipais da mulher, aos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para otimizar o trabalho.
SAÚDE MENTAL
Também foi ampliado o número de Conselhos Municipais dos Direitos da Mulher de oito para 86. O Estado conta ainda com 567 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e 180 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para o atendimento a mulheres em vulnerabilidade social. Além disso, o Estado foi o primeiro do Brasil a organizar o atendimento integral às vítimas de violência sexual.
“Vamos investir também na atenção à saúde mental das vítimas, com programa específico para isso. Além disso, precisamos incluir o agressor neste protocolo, porque é necessário corrigir o desvio de conduta, porque se ele mata uma hoje, pode matar outra amanhã”, explicou a governadora.