Vou, mas volto!

Malas prontas, uma sensação misturada entre a vontade de ficar por aqui  em meio a brancura da neve e o vento que corta,  e a ânsia desenfreada de reencontrar a vida real, o sol dourado que queima a pele e aquece o coração.

A terra dos yankees me encanta à medida em que tudo funciona. Manhattan então, nem se fala. Aqui a vida pulsa com toda a velocidade e em todos os sentidos, o cartão de crédito estoura, se percebe que o mundo é grande, muito maior do que se imagina, que as diferenças existem sim, que somos máquinas em série a serviço do capitalismo selvagem. Fato comprovado a cada ano. Aliás, em 2014 vim duas vezes para cá, pois amo tudo isso aqui. Sou ré confessa!

Outra metade de mim clama pela volta ao meu país, por rever os meus que lá deixei, embora a tecnologia tenha me permitido trabalhar diariamente, conversar com familiares todos os dias. Mas é preciso voltar para a vida real. E estou retornando. Deixo a saudade congelada em meio a neve que cai e espalho com o vento os momentos bons que aqui compartilhei com o Diego, Luka, Thales, Valdir Cruz e outros amigos. Vou, mas em breve estarei de volta!