Welder Knaf vence Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa Interclubes

Welder Knaf vence 53° Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa Interclubes 2019 em São Paulo (Foto: Daniel Zappe)

O guarapuavano Welder Knaf, venceu Jorcerley da Silva nas semifinais e superou Fábio da Silva, na final do 53° Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa Interclubes 2019, na Classe 3 no fim de semana em São Paulo. A competição foi no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro.

De acordo com o campeão de 38 anos, o Jorcerley entrou muito calmo na semifinal e fez dois sets a zero.

“Eu tentei um monte de coisas no 1° set e nada deu certo. Saí na frente no 2° set, fiz oito a dois, mas errei a estratégia e perdi. Daí entrei no 3° set sem poder errar. Ele é muito inteligente e identificava meu jogo e dificultava, mas consegui vencer nos demais sets”.

Conforme a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Welder começou com vitória sobre Heitor Neto (MA) por três a zero. Depois venceu Gabriel Silva (RJ) por três a zero. Ganhou ainda de Michel Lima (SP) por três a zero, superou Jorcerley da Silva (GO) por três a dois. E por fim, venceu Fábio da Silva (SP) por três a dois na final.

Já o vice-campeão, Fábio da Silva ganhou de Carlos Araki (PR), Bruno Sombra (CE), Cincler Trevisan (PR), David Freitas (CE) e perdeu somente a final contra Welder Knaf.

“Durante a competição, uma das estratégias usadas foi jogar a bola no ombro do adversário, bem na transição entre o forehand e o backhand. Jogar ali gera dúvida no oponente. Ele precisa pensar se bate de forehand ou de backhand”, afirmou Welder Knaf.

(Foto: Arquivo Pessoal)

OUTRAS CONQUISTAS

Welder afirmou estar encantado com a transformação do tênis de mesa nos últimos anos. De acordo com ele, o esporte se transformou numa potência e, atualmente, a questão financeira não é mais problema para quem tem resultados.

O atleta do tênis de mesa paralímpico, é responsável por conquistar a primeira medalha brasileira do tênis de mesa em Jogos Paralímpicos em Pequim 2008, uma prata por equipe com Luiz Algacir.

“Foi inesperada aquela medalha em Pequim. O Brasil não tinha nome nenhum lá fora, chegamos como azarões e acabamos pegando medalha”, diz Welder Knaf.

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*Com informações da CBTM