Zampier defende o fortalecimento da microrregião de Pitanga

O prefeito Altair Zampier, defende o fortalecimento da microrregião de Pitanga e descentralização de serviços hoje dependentes de Guarapuava. Polêmico, Zampier não poupa críticas a atitude de prefeitos anteriores no comando do município que é polo da região centro oeste do Estado. “Sempre fui contra Guarapuava sediar toda a região. Guarapuava é centro oeste, nós estamos no oeste do Paraná. Essa situação de Guarapuava querer ser o centro de tudo sempre foi nociva porque nunca nos trouxe nada. Sempre levaram tudo para lá. É preciso somar forças para o desenvolvimento da nossa microrregião e então como um todo”, afirmou à REDE SUL DE NOTÍCIAS.

A ideia defendida por Zampier é que haja a união dos pequenos municípios para que busquem o desenvolvimento. “O primo pobre sempre fica com a garrafa vazia, enquanto o rico fica com o líquido”, disse Zampier se utilizando de uma metáfora.

O prefeito de Pitanga lembrou que a microrregião de Pitanga já existe por lei, criada num dos últimos atos do ex-governador Orlando Pessuti, mas que precisa ser reconhecida pelo Estado. “Para isso é só trazer para cá a infraestrutura que necessitamos, principalmente, núcleos regionais de Agricultura, de saúde, campus avançado da Unicentro, e, principalmente, a ligação asfáltica entre Pitanga, Mato Rico e Roncador, num trecho de 60 quilômetros, gerando emprego e justiça social”, defende. “Já temos consórcio de saúde, o Instituto Federal”, diz.

Zampier observa que há municípios que compõem a região oeste e que dependem de vários atendimentos em Guarapuava, mas que estão distantes, dificultando a vida das pessoas. Ele cita como exemplo o município de Laranjal que está a 150 quilômetros de Guarapuava. “Se tivéssemos infraestrutura em Pitanga ficaria bem mais fácil, pois estamos mais perto”, observa o prefeito.

Uma vez fortalecida a microrregião de Pitanga aí então o prefeito defende a soma de esforços entre municípios do Centro Oeste e do Oeste para o desenvolvimento regional. “Cito como exemplo a união entre os municípios de Pato Branco e Francisco Beltrão, de Cascavel e Toledo que trabalham em conjunto. Não pode haver vedetismo”, afirmou.