Andressa Santos teve o primeiro contato com a arte no Instituto Projeção, uma instituição voltada para crianças e jovens em vulnerabilidade social. No instituto, a jovem teve a oportunidade de explorar diversas formas de expressão artística, desde o teatro até a dança. Ela até mesmo foi a vocalista de uma banda chamada “Improviso” junto com a irmã.
Isso me direcionou o meu olhar para a arte, e nesse tempo aí conheci o Tio Marcio ou como conhecem, Márcio Ramos ou Professor Marcio ou ainda Marcinho, que já era amigo da minha mãe. Ele me viu crescer na Colônia e era professor na escola onde eu estudava e eu comecei admirar a pessoa que ele era como ele carregava tantas referências artísticas isso me incentivou a buscar mais e mais e mais.
Em 2019, a artista deu um passo importante na jornada artística ao ingressar no curso de arte. Ela entrou sem expectativas definidas, mas estava aberta a experimentar tudo o que o curso tinha a oferecer. Foi nesse momento que ela teve o primeiro contato direto com o teatro e conheceu as “Tearesistas”, as duas amigas que se tornariam fontes de inspiração.
Junto com elas, Andressa ajudou a criar o coletivo Tearesia e produziu uma peça com o mesmo nome, que seria apresentada no festival de teatro Unicentro. Mas a inovação não parou por aí. Juntas, elas deram vida ao “1º Arte no Liquidificador”, um evento que nasceu da necessidade de oferecer um espaço para artistas lucrarem com suas criações.
A ideia de criar o Arte surgiu da necessidade de ter um espaço para os artistas lucrarem com o que estavam produzindo, e unificar essa força né, o que torna ainda mais potente. A gente sabia que teria muita demanda no curso por ser um curso à tarde, o horário sempre impossibilitou vagas de emprego aos alunos. Então unimos as forças e fizemos o rolê acontecer.
Durante a pandemia, ela também embarcou em uma jornada de autodescoberta na fotografia, que hoje é o foco do pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso.