22/08/2023

Animais com patas amputadas podem viver bem

Dolly não tem a pata direita traseira e leva uma vida normal. Segundo especialistas, "em alguns casos, a falta de uma perna não é nada mais que um leve incômodo"

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Não são apenas animais domésticos que vivem bem sem uma pata, o mundo natural  também está repleto de exemplos (Foto: Arquivo pessoal)

Há aproximadamente um ano Dolly perdeu a pata direita traseira. Após quebrá-la ocorreram inúmeras idas a clínica veterinária para tentar a recuperação do membro. Mas como ela tinha fraturado os ossos em inúmeras partes a recomendação da médica veterinária foi de que o melhor para a qualidade de vida da gatinha seria a amputação.

Desse modo, antes de ser internada a pet de três anos passou por um tratamento para diminuir a inflamação que tinha se desenvolvido na região da fratura. Como sentia muita dor, o recomendado era que ela tomasse alguns remédios, incluindo uma gotinha de dipirona por dia – que luta!

Após um tempo, chegou o dia do internamento pré-operatório. Cedinho ela deu entrada na Clínica Escola de Medicina Veterinária da Unicentro (Cevet). A Cevet faz o atendimento em clínica médica e cirúrgica de pequenos e grandes animais. Bem como animais selvagens e pets não convencionais a partir de preços mais acessíveis à comunidade.

Na parte da tarde ela passou por cirúrgia e no outro dia, após ficar a noite em observação, voltou para casa. A gata de pelagem escaminha ainda ficou sob acompanhamento médico até a retirada dos pontos e durante alguns dias continuou tomando remédios para dor e combate/prevenção de possíveis inflamações.

UMA PATA A MENOS

(Foto: Arquivo pessoal)

No início se equilibrar sob três patas parecia um pouco difícil. Mas com prática, logo a vida de Dolly voltou praticamente ao normal. Ela conseque caminhar tranquilamente e sobe em pequenas alturas com facilidade. O que mudou é que agora ela não consegue, por exemplo, pular na pia do banheiro para beber água direto da torneira. Mas isso não signifca que ela deixou de fazer isso.

Agora, sempre que quer subir em algum móvel da casa o qual seja alto demais para a condição dela, Dolly mia para chamar a atenção. Em seguida, olha fixamente para o lugar que quer ir e em seguida é levantada. É uma vidinha de madame que essa gata tem!

Conforme a National Geographic Brasil os animais quadrúpedes, termo científico para animais de quatro patas, são bem mais resilientes que os seres humanos em relação à perda de um membro. “Em alguns casos, a falta de uma perna não é nada mais que um leve incômodo”.

Quando Dolly estava sendo preparada para dizer tchau a Clínica Veterinária, a médica responsável pela operação disse que ela viveria uma vida tranquila. Isso porque a perspectiva da pet quanto a falta de um pata não era a mesma que um humano tinha quanto a perca de um membro. “Ela não precisa sair de casa e trabalhar”, disse a profissional na época.

NA NATUREZA

Não são apenas animais domésticos que vivem bem sem uma pata, o mundo natural é repleto de exemplos de veados, leões, tigres e outros animais de três patas que se dão bem na natureza, mesmo sem intervenção humana, segundo texto da National Geographic Brasil.

Ao contrário dos seres humanos, que podem levar anos para se recuperar da perda de uma perna, os animais apresentam uma recuperação surpreendentemente rápida.

De acordo com o artigo, “se o resto da saúde deles estiver bem, a recuperação acontece antes do que se possa imaginar”.

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Antunes

Jornalista

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