22/08/2023

Casal celebra a união em casamento fora dos padrões em Guarapuava

A celebração do amor de Plinio e Anariel buscou representar a forma que o casal leva a vida. Assim, o ritual de união contou com músicas e danças diferentes do convencional

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Plinio Luís Nogara e Anariel Kronemberger Sanchez (Foto: Dani Leela)

Celebrar o amor, transbordar a cumplicidade. Há muitas maneiras de descrever um casamento, mas essa em especial chama a atenção. Plinio Luís Nogara e Anariel Kronemberger Sanchez fugiram dos padrões e compartilharam com amigos e família um momento especial, repleto de magia.

Há 11 anos, o destino resolveu unir esses dois corações e a união resultou em dois filhos e muitas histórias. Plinio conta que ele vem de uma caminhada longa dentro da espiritualidade, se reconhecendo e reconectando constantemente.

Desse modo, quando conheceu Anariel, que já vivia em um meio espirituoso, mas que saía da “caixinha”, como o próprio Plinio definiu. Com isso, celebrar o casamento também viria a ter uma estética diferente.

É quase uma consequência natural de como levamos nossa vida, de como compreendemos o que é sagrado. Por aqui, temos o hábito de celebrar solstícios e equinócios, cultuar a vida e os elementos e reconhecer a sacralidade da Terra como mãe, como palco da manifestação do que é divino.

O ritual celebrado por Plinio, Anariel e convidados envolveu todos em uma espécie de solstício e equinócio na vida do casal. Dessa forma, eles comemoraram a união, mas também uma nova fase na vida a dois. Já que esses fenômenos são como portais de início ou fechamento de ciclos.

Por isso, o ritual envolveu muita música, dança e, claro, uma fogueira foi acesa para simbolizar o grande Sol e o retorno da luz, assim como nos rituais. Além disso, o calor e a luminosidade da fogueira se uniram ao calor do afeto e da troca de energia, tanto física, como simbólica dos presentes.

(Foto: Dani Leela)

Para o casal, nada pode ser mais poderoso que o amor do universo, que une todos os seres. “Somos essencialmente universalistas. Então, nosso encontro foi como uma união de povos”. Sendo assim, nada como reunir tudo que é simbólico e que atribui sentido.

Uma das principais maneiras de celebrar e ritualizar dessa maneira é se unindo em comunidade e mostrando a força do coletivo. Por isso, conforme Plinio, os presentes foram convidados a compor com o coração e compreensão o momento. “Sentimos a entrega de todos que estavam ali. Isso tornou tudo muito especial e sou imensamente grato a todos que estiveram e participaram, alguns ainda que de longe”.

Quem conduziu a cerimônia foi um grande amigo dele, que o define como irmão de caminhada e companheiro dessas inúmeras iniciações na vida.

Veja algumas fotos da celebração.

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Antunes

Jornalista

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