22/08/2023

Cebola e alho de tempero, sempre tem

Você já se deu conta que comida é algo que nos remete a memórias afetivas? Confira hoje, a paixão da jornalista Mariana Valente pelo tempero da mãe dela

MARI-E-MAMAE

*Reportagem de Cristina Esteche para a Revista Personnalité

Huuuuuummm! Não precisa ser ‘bom de garfo’ para saber que um dos melhores prazeres da vida é saborear comida boa. E você já se deu conta que comida é algo que nos remete a memórias afetivas?

É aquele virado de feijão com couve que só a mãe sabe fazer, ou aquele bolinho de chuva da tia que mora em outra cidade. Ou quem sabe aquela gelatina com frutas das festas de aniversários. O fato é que o ato de comer, além de saciar a fome, é uma experiência sensorial.

No caso de comidas típicas, por exemplo, cada prato, cada tempero, os ingredientes contam a história da comunidade. São gostos, texturas, aromas que provocam conexões emocionais. São as cores, os sabores, traduzidas em refeições, em elementos, que cada um conhece.

Vamos embarcar nessa viagem? O roteiro quem dá são jornalistas do Portal RSN a partir das próprias experiências. Confira hoje, a paixão da jornalista Mariana Valente pelo tempero da mãe dela.

(Foto: arquivo pessoal)

Cebola e alho de tempero, sempre tem

[Cheiro de alho e cebola fritando na panela]

“Venham almoçar se não vocês vão perder o ônibus”.

Por anos eu e meu irmão ouvimos essa frase vinda de minha mãe enquanto ela finalizava um almoço rápido para nós subirmos o morro correndo pegar o ônibus que nos levava à escola. Muitas vezes ela fritava alguns pedaços de carne separados em uma frigideira pois o almoço estava longe de ficar pronto. Mas o tempero estava ali.

Mesmo não gostando muito de alho, ela sempre usava a especiaria no preparo dos nossos pratos pois sabia que a gente gostava. Até hoje é assim, mesmo minha alimentação tendo mudado totalmente e eu me tornado vegetariana.

Atualmente tenho 26 anos e moro em uma cidade com pouco mais de 200 mil habitantes. Para muitos, Guarapuava é uma cidade interiorana, mas para mim, aqui, como dizem, é ‘cidade grande’. Até os 17 anos vivi no interior. Mas não em um interior qualquer. No interior de Nova Esperança do Sudoeste. E, para ser mais específica, no Km 42. Esses detalhes, eles fazem muita diferença quando falo sobre mim.

No sítio, dependendo da época do ano, acaba sendo normal não haver muitas variedades de temperos e hortaliças, por conta das condições climáticas mesmo. Mas cebola e alho, como diz minha mãe, “sempre tem”.

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Antunes

Jornalista

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