segunda-feira, 5 de mai. de 2025

Chuva de meteoros Líridas promete espetáculo no céu

Líridas. Também conhecido como avistamento de estrelas cadentes, tem média estimada de 15 meteoros por hora, num dos eventos astronômicos mais encantadores do outono

Chuva de Meteoros Líridas (Foto: Museu de Astronomia)

Prepare o cobertor, escolha um local bem escuro e olhe para o norte. O céu está prestes a protagonizar um espetáculo de tirar o fôlego. Na madrugada desta terça (22), por volta das 2h, ocorre o ápice da chuva de meteoros Líridas. Trata-se de  um dos eventos astronômicos mais encantadores do outono. Com uma média de 15 meteoros por hora, a Líridas é ideal para quem sonha em avistar as famosas ‘estrelas cadentes’ cruzando o céu.

Para assistir ao fenômeno a olho nu, a dica é procurar um local com o mínimo possível de poluição luminosa. Quanto mais escuro e livre de luzes artificiais for o ambiente, melhores são as chances de avistar os meteoros riscando o firmamento.

No Paraná, conforme o Simepar, ainda que a visibilidade não esteja completamente garantida, há esperança para os moradores de algumas regiões. De acordo com a meteorologista, Júlia Munhoz, cidades e arredores como Apucarana, Umuarama, Cianorte, Santo Antônio da Platina, Foz do Jordão, Marquinho e Sertanópolis podem ter vislumbres pontuais do evento. E especialmente em áreas rurais ou com baixa luminosidade urbana.

AS LÍRIDAS

A chuva ‘Líridas’ ocorre anualmente quando a Terra cruza a trilha deixada pelo cometa Thatcher, descoberto em 1861. De acordo com o Simepar, esses fragmentos, ao entrarem na atmosfera terrestre a velocidades impressionantes que podem chegar a 150 mil km/h, queimam rapidamente devido ao atrito com o ar. Isso gera os clarões que chamamos de meteoros, ou, romanticamente, estrelas cadentes.

Apesar da aparência dramática do fenômeno, não há qualquer risco para o nosso planeta. “Esses detritos sólidos se desintegram ao entrar na atmosfera, gerando um espetáculo luminoso por apenas alguns segundos”, explica o professor Amauri José da Luz Pereira, coordenador do Observatório Astronômico e Planetário (OACEP) do Colégio Estadual do Paraná.

Embora a taxa de meteoros das Líridas seja relativamente baixa — inferior a 20 por hora —, o fenômeno continua encantando observadores por sua beleza e tradição histórica. Por isso, mesmo fora das listas oficiais das principais chuvas de meteoros do ano, ainda atrai curiosos e apaixonados pelo céu noturno.

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Cristina Esteche

Jornalista

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