O verão traz consigo não apenas o brilho do sol e a chance de aproveitar praias e piscinas, mas também um aumento significativo nas temperaturas, que podem ter impactos na saúde, incluindo a queda de pressão. Entender essa conexão, saber como se prevenir e agir caso esses efeitos ocorram é fundamental para desfrutar plenamente da estação mais quente do ano.
O calor intenso, mesmo por um curto período de 30 a 50 minutos, pode desencadear a vasodilatação, a dilatação dos vasos sanguíneos. Isso dificulta a circulação sanguínea, levando à diminuição da pressão exercida pelo sangue nas veias e artérias. A desidratação também contribui para essa redução, concentrando o sangue e aumentando o risco de problemas cardíacos.
Os sintomas comuns dessa diminuição incluem tontura, visão embaçada, instabilidade e, ocasionalmente, desmaios. Se esses sinais surgirem, é recomendável procurar ambientes mais frescos, tentar se refrescar, deitar e elevar as pernas. Embora o uso de sal seja mencionado, não é eficaz para reverter o quadro.
COMO PREVENIR?
A melhor prevenção envolve se manter hidratado. Durante o verão, é essencial aumentar o consumo de água em cerca de 50% em relação ao inverno. Além disso, opte por roupas leves e evite longas exposições ao calor. Os idosos merecem atenção especial, pois são mais vulneráveis ao calor e à desidratação. Para muitos deles, a combinação desses fatores pode até levar a complicações graves, como insuficiência renal e até mesmo óbito. Portanto, monitorar e garantir que consumam líquidos suficientes é crucial, já que muitas vezes têm dificuldade em solicitar ou reconhecer sua própria sede.
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