Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+: um marco do movimento

Na data a polícia levou várias pessoas sob custódia. A maioria era gays, lésbicas e pessoas trans (Foto: Reprodução/Pixabay)

Nesta quarta (28) celebra-se o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+. A data é um marco do movimento que relembra o episódio de batida policial no bar nova-iorquino de Stonewall há mais de 50 anos.

Durante as primeiras horas da madrugada policiais à paisana do Departamento de Polícia de Nova York fizeram uma batida no local. O alvo eram estabelecimentos frequentados por “doentes mentais”. Na época a Associação Americana de Psicanálise chama pessoas LGBT assim. Até 1961, os Estados Unidos tiveram leis que proibiam a homossexualidade e que vigoraram por muito tempo.

Na data a polícia levou várias pessoas sob custódia. E, conforme os relatos, a maioria era gays, lésbicas e pessoas trans. A mobilização e a resistência duraram cinco dias.  Tudo começou com um protesto espontâneo contra o persistente assédio policial e a discriminação contra pessoas LGBTQIA+.

Um ano após o episódio, em 28 de junho de 1970, uma manifestação partiu do local do bar e caminhou mais de 4 km em direção ao Central Park, cartão-postal de Nova York. Esta é considerada a primeira marcha do orgulho LGBT no país. Até hoje não se sabe ao certo os números da mobilização. Policiais afirmam que eram mais de mil, enquanto organizadores estimavam mais de 20 mil pessoas.

O MOVIMENTO NO BRASIL

No Brasil a pauta LGBTQIAP+ vem ganhando força nos últimos ano. Mas ainda assim, a realidade da comunidade está longe de ser perfeita ou pacífica no Brasil. Contudo, com a adesão da sociedade ao Dia Internacional Contra a Homofobia, celebrado no dia 17 de junho e a partir da lei que criminaliza a homofobia em 2019, houve grandes avanços. Mas há muito a se fazer ainda.

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