A moda sempre foi um espaço repleto de tendências, estilos e padrões de beleza. Por muito tempo, apenas uma parcela limitada da sociedade pôde se encaixar nesses moldes estreitos, deixando muitos outros à margem. No entanto, uma revolução silenciosa está ocorrendo nos bastidores do mundo fashion: a inclusão está ganhando força, celebrando a diversidade e a autenticidade de todas as pessoas.
Dados recentes revelam que essa inclusão não é apenas uma tendência passageira, mas uma mudança fundamental na mentalidade coletiva. De acordo com um estudo feito pela Global Fashion Week, 84% dos consumidores consideram a diversidade importante ao tomar decisões de compra. Essa é uma mensagem clara para as marcas e designers: ignorar a inclusão é um risco para os negócios.
Um exemplo inspirador dessa mudança é o aumento da presença de modelos com deficiências físicas nas passarelas e campanhas publicitárias. Antes, essas pessoas eram marginalizadas, mas agora elas estão conquistando espaço e redefinindo os padrões de beleza. Nomes como Jillian Mercado, portadora de distrofia muscular, se tornaram as principais referências. Assim, inspirando uma nova geração de jovens a se amarem e a acreditar que não há limites para o sucesso.
SIGNIFICADO
Além disso, a indústria da moda está abraçando a diversidade étnica de maneira muito mais significativa. O surgimento de marcas que oferecem uma variedade de tons de pele nas linhas de maquiagem, por exemplo, demonstra um compromisso com a inclusão. O sucesso da Shades of Humanity é um exemplo de como a beleza pode ser um veículo para celebrar a diversidade e empoderar as pessoas a se sentirem representadas.
Outro aspecto importante é a aceitação de diferentes tamanhos e formas corporais. Durante anos, a indústria promoveu um ideal de beleza inatingível, contribuindo para problemas de imagem corporal e distúrbios alimentares. No entanto, pioneiras como a All Shapes Are Beautiful estão liderando o movimento de aceitação do corpo, lançando coleções que abrangem uma ampla gama de tamanhos e estilos.
LGBTQ+
Não podemos esquecer também da inclusão de pessoas LGBTQ+. As passarelas e comerciais sempre tiveram uma relação íntima com essa comunidade, mas apenas recentemente os designers e as marcas começaram a abraçar abertamente a diversidade de identidades de gênero e orientações sexuais. Com o advento das redes sociais e a democratização da sociedade, as pessoas têm cada vez mais voz e poder para exigir representatividade e diversidade.