Como forma de homenagear os 50 anos do hip hop, o Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro inaugurou a exposição “Celebração da Cultura Hip Hop”, uma homenagem ao movimento no Brasil. A exposição é uma iniciativa conjunta da Secretaria de Cultura de Guarapuava (SECULT), do projeto Sintonia Hip Hop, da Associação WS Voz Ativa e com a colaboração dos grafiteiros locais Maurício Oliver e Aaron dos Santos.
Mergulhando na rica história cultural em Guarapuava, explorando as origens, características e impacto ao longo das décadas, o intuito é apresentar grandes características e obra do movimento. Desde o surgimento, tem sido uma influência transformadora, unindo pessoas por meio da música, dança, arte urbana, conhecimento e consciência social.
Rita Felchak, secretária de Cultura de Guarapuava, enfatizou que a exposição é fruto de um esforço coletivo para celebrar e valorizar os artistas locais. “A exposição é um tributo às mentes criativas e visionárias que moldaram e continuam moldando a cena cultural de Guarapuava. Também é um testemunho do nosso compromisso em apoiar e promover a diversidade artística e cultural de nossa cidade”.
O rapper Ws Tizil, presidente da Associação Voz Ativa e um dos organizadores da exposição, destacou o caráter plural da mostra. “O hip hop sempre pregou a união. O movimento nasceu da união de vários guetos em Nova Iorque. O grafite, a música e outros elementos formam uma cultura única. Assim, proporciona aos jovens a oportunidade de se expressar da melhor forma, denunciando a realidade em que vivem”.
Aaron dos Santos, grafiteiro que desempenhou um papel fundamental na concepção da exposição, valorizou a continuidade do movimento que a mostra representa. “É uma bandeira que todos carregam em algum momento. Cada um tem sua época para erguê-la bem alto, mas chega um momento em que é hora de passá-la adiante. Esperamos que a próxima geração a carregue com a mesma determinação”.
EXPOSIÇÃO
A exposição foi concebida em colaboração com membros do movimento, segundo Christian Lucas, coordenador do Centro de Artes e um dos curadores da mostra. Dessa forma, todos os que se identificam podem se sentir representados.
Para Michel Correia, morador de Guarapuava de 45 anos, que prestigiou a inauguração da exposição, a história do movimento é também a história da cidade. “Ver toda essa cultura reunida aqui é incrível. Parece que estamos vendo um pouco do passado e presente de Guarapuava”.
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