O folclore do Paraná reúne costumes trazidos por imigrantes europeus, escravos que colonizaram o Estado, povos indígenas, que já habitavam o território, e migrantes de Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, Nordeste, Rio Grande do Sul e São Paulo. As tradições mais fortes vieram dos grupos de imigrantes e as principais manifestações são o Fandango, do Litoral, as Cavalhadas, de Guarapuava, e Congada, da Lapa. As Cavalhadas e Congadas ocorrem em datas específicas. Assim, a primeira em outubro e a segunda, em 26 de dezembro, Dia de São Benedito.
O Festival Folclórico de Etnias do Paraná reúne apresentações com música, canto e dança no palco do Teatro Guaíra. Desse modo, as exibições mostram a cultura dos povos colonizadores do Paraná. Na primeira edição, em 1958, tinha caráter amador, produzido pelos primeiros imigrantes e filhos. E, desde a década de 1980, o festival faz parte do calendário oficial de eventos do governo.
Além disso, o Fandango é a atividade mais viva, com bailes no Litoral. É um bailado popular, típico dos caiçaras e pescadores. Os dançarinos usam tamancos, que são batidos no chão de madeira com tábuas de assoalho. As batidas são dos homens e as mulheres fazem a coreografia. A música vem do conjunto de viola, rebeca e pandeiro.
A festa da padroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio, é uma das mais tradicionais. Comemorada em 15 de novembro, a programação religiosa tem novenas, procissões marítima e motorizada e missa campal. Por fim, a imagem da santa foi encontrada por um pescador em Paranaguá.
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