Assim como as pessoas, os pets também sentem calor. Isso fica perceptível quando os cachorros estão ofegantes, com sede e a língua para fora. Por isso é importante ficar de olho e ajudar eles se refrescarem, pois os cães também estão sujeitos a quadros de hipertermia.
Em Guarapuava o número de animais abandonados ultrapassa os 80 mil. Para se ter uma ideia de como os números vêm aumentando, em 2020 eram 25 mil. Desse modo, não são só os cães domésticos que precisam de atenção, mas, sobretudo, os em situação de abandono. Por isso uma boa ação faz toda a diferença para vida desses animais, como vasilhas de água que podem ser deixadas para fora da calçada e casinhas onde eles possam se proteger do sol.
No caso de cães que já possuem um lar, Grazielle Maria Losso, presidente da Sociedade de Proteção aos Animais de Guarapuava (SPAG) e protetora de animais há sete anos, indica que os tutores definam horários para deixar os companheirinhos no sol. Assim como não é recomendado que humanos fiquem expostos aos raios solares entre às 10h e às 14h, o mesmo vale para os cães.
Nesse intervalo o sol é mais forte. Então corre o risco que eles queimem as patas ao pisar, principalmente, nas calçadas. A sensibilidade que eles têm, é a mesma sensibilidade de uma criança com o pé descalço num asfalto ou numa calçada quente.
Nesta época do ano em que as pessoas costumam viajar para a praia, é preciso ficar atendo com os felpudos. A protetora não indica levar eles para a beira do mar ou parques durante os horários de pico do sol. Além disso ela sugere que seja fornecido muita água para os pequenos não se desidratarem.
Existem garrafinhas especiais de água pros animais. Põe a água na garrafinha, ela abre uma pazinha onde o animalzinho se hidrata. Também existem luvinhas, sapatinhos especiais pra proteção das patinhas, porque os coxins queimam muito. Bem como roupinhas com proteção solar pro animal.
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