O gênero musical trap, teve criação nos anos 2000, sendo um estilo recente no mundo da música. Mesmo assim, causa grande impacto e impulsiona carreiras de diversos artistas brasileiros. Ele é um subgênero do rap, os dois possuem várias semelhanças, como letras rimadas e que retratam realidades sociais.
Além disso, na produção, existem alguns fatores marcantes como: batidas eletrônicas, gírias, timbres melódicos e graves robustos, criação de camadas múltiplas de sons e a distorção de voz. Tornando as músicas mais animadas e dançantes.
O que é trap e como ele surgiu?
A palavra trap pode ser traduzida para o português como “armadilha”. No Brasil, foi Raffa Moreira que trouxe esse novo estilo musical.
Principais cantores de trap brasileiro
Mesmo sendo um gênero musical recente, existem diversos cantores que são verdadeiros trapstars, seja lá fora ou aqui no Brasil. E aqui tem alguns deles para você conhecer:
Sidoka
Desde que apareceu, ano passado, emprestando as rimas à faixa “UFA”, do rapper Djonga, tudo correu na velocidade da luz para Nicolas Paolinelli, o Sidoka. Além disso, 2019 foi o ano em que o MC de 21 anos, da periferia de Belo Horizonte, se viu alçado à posição de destaque numa cena forte, mas ainda restrita ao underground, do trap brasileiro.
Mc Cabelinho
Victor Hugo Oliveira do Nascimento, mais conhecido pelo nome artístico MC Cabelinho, é um cantor e ator brasileiro. Provando ser um dos maiores nomes da cena urban na atualidade, ele tem muito o que comemorar e segue colhendo frutos desde o lançamento de “X1”, um dos maiores singles da carreira.
Com toques de trap, o smash hit faz parte do terceiro álbum do artista carioca, o “Little Hair”, de 2021, e vem conquistando espaço nas plataformas de streaming. Assim, trazendo o estilo ostentação.
Tasha & Tracie
Aos 26 anos, as irmãs gêmeas Tasha e Tracie Okereke estão despontando no rap nacional e deixando sua marca na cena. As cantoras são as responsáveis pela criação do movimento “Expensive Shit” – nome homônimo ao blog que mantém – que visa a valorização da autoestima e da autonomia dos jovens negros, que vivem nas periferias, por meio de conhecimento, arte, moda e informação.
Matuê
O cearense nasceu em Fortaleza, em outubro de 1993, mas foi criado em Oakland, na Califórnia. Sua estreia oficial, que o posicionou no estilo musical trap – mistura de rap, música eletrônica e barulhos repetitivos – aconteceu em 2016, com o single “R B N”.
Depois de quatro anos de carreira, ele coleciona sucessos como “Kenny G”, com 86 milhões de streams, e “Anos Luz”, com 69 milhões de streams. Além dos números alcançados com as produções musicais, Matuê tem uma soma expressiva de público: 2,8 milhões de seguidores no Instagram, 2,6 milhões ouvintes mensais no Spotify e mais de 2 milhões de inscritos no canal 30PRAUM do YouTube.
Slipmami
A cantora Slipmami lança sucessos desde as primeiras aparições. O single “Acha que a vida é um morango” viralizou no TikTok e o primeiro EP “Gostosa Posturada” com o hit “Potranca” reproduziram bem a mensagem e a estética que a carioca quer passar.
Natural de Vila Urussai, em Duque de Caxias (RJ), e com vários vulgos, podendo ser chamada de Malvadeza e Trem balinha da VU, foi primeiro reconhecida como “Slipknstot”, por gostar da banda de rock Slipknot.
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