22/08/2023
Educação

Hora de Brincar desenvolve valores culturais

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Da Redação com Assessoria

Para alguns alunos é voltar no tempo. Para outros, uma descoberta. Com o projeto É Hora de Brincar, a Secretaria de Educação e Cultura está resgatando brincadeiras, cantigas e jogos populares nas escolas municipais de Guarapuava. Durante o segundo semestre, a garotada participou de diversas atividades. Este mês, as instituições de ensino estão realizando o encerramento, aproveitando também para comemorar o Dia das Crianças. “Ter a oportunidade de brincar também no ambiente escolar proporciona a criança uma melhor socialização, além de um conhecimento rico em aprendizagem, criatividade e imaginação. Brincar sempre vai ser um direito assegurado às crianças em Guarapuava”, ressalta a secretária de Educação e Cultura, Doraci Senger Luy.

A cada finalização, um gostinho de quero mais. Na Escola Municipal Manoel Moreira, no Distrito da Palmeirinha, a confraternização foi completa. Para comemorar o sucesso do projeto, a equipe pedagógica realizou a exposição dos brinquedos populares produzidos pelos alunos. Peteca, telefone sem fio, pé de lata, vaivêm e bilboquê foram alguns expostos. Além disso, o PSE (Programa Saúde na Escola), coordenado pelas secretarias de Saúde e de Educação e Cultura, realizou atividades físicas e recreativas com os alunos, como aeróbica, pula corda e cabo de guerra, com apoio da Secretaria de Esportes e Recreação. “Todas as atividades realizadas dentro do projeto despertaram neles uma outra realidade, as quais, a maioria não conhecia. Registrar diferentes formas de brincar estimula a transmissão de valores culturais que atravessam as gerações. O projeto alcançou seu objetivo com sucesso”, elogia a diretora da escola, Jucelene Aparecida Bastos Ratuchne.

Trocar vídeo game, computador, tablet ou televisão por um brinquedo considerado comum nem sempre é fácil, porém os alunos da escola Manoel Moreira aceitaram o desafio e gostaram do resultado. “Gostei muito de ajudar a fazer peteca e depois poder jogar com meus colegas”, diz a aluna Tiffany Vitória Bastos Lima, 6 anos. Já Dian Luca Miotto, 8 anos, colocou a mão na massa e ajudou a produzir os pés de lata. “Primeiro a professora pediu para guardar latas de leite que não seriam mais usadas. Depois, com a ajuda dela, fizemos furos e colocamos barbantes. No final da produção, pudemos andar com eles pela escola. Foi muito divertido”, disse o aluno do 3º ano.

Cristina Esteche

Jornalista

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