22/08/2023


Geral

Iguassu Convention & Visitors Bureau é vetor de desenvolvimento

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Cristina Esteche, com foto de Rodrigo Mattjie

Muito mais do que um convite para que jornalistas de vários municípios paranaenses participassem de um Presstrip de três dias em Foz do Iguaçu, a  Iguassu Convention & Visitors Bureau mostrou a sua importância para a economia não só local, como também de cidades fronteiriças do Paraguai e da Argentina.

De acordo com o assessor de imprensa da ICVB, Rodrigo Mattjie, a entidade é uma organização de instituições que promovem o turismo e a receptividade de uma cidade ou localidade para convenções e visitação de eventos e atrações diversas. Segundo o jornalista, os Convention & Visitors Bureaux (CVBx) são estruturas independentes, estruturados como organizações não governamentais, apartidárias e sem fins lucrativos. “O objetivo é promover o desenvolvimento econômico e social de Foz do Iguaçu,  incentivando e fomentando a indústria do turismo”.

De acordo com Rodrigo, o trabalho é setorizado e a partir de planejamento, promove, apoia, capta e gera eventos de incentivo ao turismo de entretenimento, de negócios, de lazer.

Durante os três dias de permanência em Foz do Iguaçu foi possível desvendar que a cidade é muito mais do que as Cataratas do Iguaçu. As redes gastronômicas e hoteleiras pulsam no compasso das convenções, dos encontros, das conferências, dos passeios turísticos, das inúmeras atrações que vão muito além do que os olhos podem ver. É possível ver que a energia da água, da bi-internacional Itaipu move a cidade que se entrelaça com o Paraguai e com a Argentina que se unem ao Brasil pelas pontes da Amizade e da Fraternidade.

Foz do Iguaçu tem a base da economia centralizada na “indústria branca” do turismo. Mas o município vive um novo ciclo com a Universidade de Integração da América Latina (Unila) e do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e quer consolidar-se como polo universitário. Somente na Unila, cuja sede está sendo construína na área da Itaipu Binacional, serão 12 mil estudantes de países da América Latina.

A atividade educacional se soma à febre já amenizada do “comprismo”, que atraia sacoleiros de todo o Brasil, mas hoje reprimido pelo cerco ao contrabando e ao ciclo de Itaipu. “O polo educacional gera efeitos na economia da cidade”, observa Rodrigo.

Notoriedade

Foz do Iguaçu possui uma localização privilegiada, por estar na fronteira com o Paraguai e a Argentina. A natureza brinda a região com os mais belos espetáculos, com parques, cataratas, rios Iguaçu e Paraná, flora e fauna para “encher os olhos”  de qualquer mortal.

Mas a cidade ganha espaço de destaque no roteiro turístico nacional e internacional com construção da usina hidrelétrica de Itaipu, em 1970. A cidade que tinha até então 33.970 mil habitantes; uma década depois, atinge 136.320. Hoje, segundo o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no Diário Oficial, em 2014,  Foz do Iguaçu tinha 263.647 habitantes, ficando na sétima colocação entre os municípios do estado do Paraná, em número de habitantes.

Cristina Esteche

Jornalista

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