Da France Presse
110 jornalistas foram mortos em 2015 no mundo todo, segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF). A informação foi divulgada nesta terça (29), destacando que a maioria morreu trabalhando em países supostamente pacíficos.
Foram 77 jornalistas mortos enquanto trabalhavam e outros 43 em circunstâncias ainda não determinadas. Mais 27 cidadãos que atuavam como jornalistas não profissionais e 7 funcionários de outras mídias também foram mortos.
Em 2014, dois terços dos jornalistas foram mortos em zonas de guerra, mas em 2015, ocorreu o oposto: dois terços foram mortos em países supostamente pacíficos.
Com oito jornalistas assassinados em 2015, o México foi o país da América Latina mais perigoso para a profissão, onde foram registrados 67 profissionais da informação mortos.
A lista dos países mais perigosos para os jornalistas em 2015 é liderada pelo Iraque (11 assassinados) e Síria (10), seguidos pela França, com oito mortos, ocupando o terceiro lugar por causa do ataque contra a revista Charlie Hebdo há quase um ano.
Em todo o mundo, há atualmente 54 jornalistas feitos reféns contra 40 em 2014, apesar deste ano haver menos sequestros que o anterior.
No total, 787 jornalistas foram mortos no mundo desde 2005 durante o exercício de sua profissão.