22/08/2023
Geral Região

Agrária mantém Brigada de Emergência padrão Corpo de Bombeiros

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* Da Redação, com assessoria

Incêndio, vazamento de produtos químicos, acidentes de trabalho. Os riscos inerentes a um grande complexo industrial, como o da Cooperativa Agrária, demandam um aparato de segurança proporcionalmente eficaz. Com cerca de 160 membros, a Brigada de Emergência da Agrária realizou cerca de 220 horas de treinamentos ao longo deste ano para atender cada situação da melhor maneira possível.

A consolidação dos conhecimentos ocorreu durante o Seminário de Emergência, promovido anualmente para reunir as quatro brigadas de toda a Cooperativa. Entre os dias 7 e 8 de outubro, todos os brigadistas passaram por oficinas e uma competição com simulação de situações de emergência. “O Seminário é um treinamento específico, finalizando tudo o que foi treinado durante o ano”, explicou o técnico de segurança do SESMT da Agrária, Michel Lucas de Lima.

A unificação da atuação e conhecimento das Brigadas Florestal, Pinhão, Vitória e Guarapuava tem por objetivo gerar maior sinergia para uma situação real. “Em um atendimento emergencial isso faz a diferença. Tivemos ocorrências em determinada unidade com apoio de outras brigadas. Vários brigadistas da planta auxiliaram, mantendo um mesmo padrão de atendimento”, destacou.

O Corpo de Bombeiros estabelece normas, que especificam a quantidade de membros e o tipo de treinamento necessário em determinada empresa. No caso da Agrária, como os riscos não se restringem ao incêndio, o leque se estende para atendimento de acidentes, primeiros socorros e vazamento de produtos químicos, por exemplo.

A amplitude dos treinamentos dos brigadistas da Agrária, juntamente com o aparato técnico disponível, possibilita inclusive o apoio a demandas do próprio Corpo de Bombeiros. “Já tivemos um incêndio em uma época em que o quartel dos Bombeiros estava fechado e a brigada da Agrária, inclusive com apoio de brigadistas que estavam de folga e moravam próximo ao local, fez o combate ao fogo”, observou Michel, em referência a uma ocorrência observada em 2012, na Vila Nova Esperança, na Colônia Vitória. Atualmente, nestes casos específicos, a atuação de apoio da Brigada ocorre sempre sob a coordenação do Corpo de Bombeiros.

RECONHECIMENTO

Ao contrário do que possa parecer, os brigadistas são colaboradores de diversas áreas da Agrária que se dispõem a acumular ambas as funções. “Não é o trabalho deles ser brigadista. Mas todos são treinados para ter a capacitação de atuação em um momento de emergência”, explicou o técnico de segurança. “O padrão de treinamento do nosso brigadista é o mesmo do observado no Corpo de Bombeiros”, acrescentou.

Pelo empenho, disposição e bravura em momentos de riscos, os brigadistas recebem constantemente o reconhecido perante os demais colaboradores em eventos específicos. “Em nome do SESMT, quero agradecer a dedicação e o esforço dos brigadistas ao longo deste ano. Estamos em nível muito bom de atendimento e sempre que a Cooperativa, o cooperado e a comunidade precisaram, a Brigada conseguiu atender à altura”, elogiou Michel.

COMO SER BRIGADISTA

Para ser brigadista na Agrária, o interessado pela vaga, que é concorrida, deve se manifestar ao superior imediato. Em janeiro serão divulgadas as vagas para novos membros pelo SESMT. Os candidatos passam por diversos exames e provas específicas, antes de serem aprovados.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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