22/08/2023


Geral Paraná

O Paraná se volta contra o mosquito Aedes aegypti

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* Da Redação

O Paraná está se mobilizando na luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e a zika vírus. Nas últimas semanas, a incidência do mosquito tem aumentado assustadoramente em todo o Estado.

O sábado de Carnaval (6) foi escolhido pelo Governo do Estado para a realização da campanha Hora H – Todos contra o mosquito da Dengue. O objetivo é convocar todos os paranaenses a vistoriar casas e quintais simultaneamente, às 10h da manhã, com o objetivo de eliminar criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A ação tem o apoio de prefeituras e de diversas entidades da sociedade civil organizada. “O que queremos é chamar a atenção da população e mostrar que é possível sim vencer esta guerra contra o Aedes aegypti”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

Onze municípios paranaenses já entraram em situação de epidemia. Há o risco deste número aumentar, visto que três em cada quatro cidades do Estado são consideradas infestadas pelo Aedes aegypti.

De acordo com o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz, a “Hora H” pretende lembrar que o combate ao mosquito é uma responsabilidade de todos. “Poder público e população devem trabalhar juntos para que possamos enfrentar efetivamente esta ameaça. O perigo aumentou. O zika vírus e a febre chikungunya estão aí”, alertou.

A mobilização de 6 de fevereiro também deverá contar com o apoio maciço das emissoras de rádio e tv. A Secretaria Estadual da Saúde está disponibilizando uma série de materiais da campanha aos veículos de comunicação para que veiculem antes e durante a “Hora H”. 

Entre os itens produzidos estão spots de rádio, posts e vídeos para facebook e whatsapp, além de faixas e outras peças de divulgação. As gravações envolveram lideranças religiosas e representantes de entidades locais, como o arcebispo de Curitiba, Dom Peruzzo, e o padre Reginaldo Manzotti; o rabino da comunidade israelita de Curitiba, Pablo Berman; o presidente da União dos Escoteiros do Brasil-Paraná, José Marcio Moraes e Silva; e o presidente da União Geral dos Trabalhadores, Paraná, Paulo Rossi.

No Paraná, mais de 90% dos criadouros encontrados pelas equipes de saúde estão dentro de residências e quintais. O principal vilão é o lixo, mas todo objeto ou local que possam acumular água precisam ser verificados e eliminados. 

Muitos focos do mosquito são identificados em locais de pouca visibilidade, como em ocos de árvore, ralos, reservatórios de água de geladeiras e ares-condicionados e calhas, entre outros espaços. “Essa vistoria deve se tornar uma rotina. Se cada um reservar pelo menos 15 minutos de sua semana para fazer este trabalho, avançaremos muito no combate à dengue”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.

A vistoria semanal é recomendada porque o ciclo de reprodução do mosquito, após a eclosão dos ovos, dura em média 10 dias. Com isso, é possível eliminar a larva do Aedes aegypti e evitar que o inseto chegue à forma adulta.

Para ajudar neste trabalho, o Estado produziu também um check-list com os principais locais que devem ser verificados pelos moradores. O material que orienta as inspeções está disponível nas secretarias municipais de saúde e pode ser baixado ainda no site da Secretaria Estadual da Saúde (www.saude.pr.gov.br).O sábado de Carnaval (6) foi escolhido pelo Governo do Estado para a realização da campanha Hora H – Todos contra o mosquito da Dengue. O objetivo é convocar todos os paranaenses a vistoriar casas e quintais simultaneamente, às 10h da manhã, com o objetivo de eliminar criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A ação tem o apoio de prefeituras e de diversas entidades da sociedade civil organizada. “O que queremos é chamar a atenção da população e mostrar que é possível sim vencer esta guerra contra o Aedes aegypti”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

Onze municípios paranaenses já entraram em situação de epidemia. Há o risco deste número aumentar, visto que três em cada quatro cidades do Estado são consideradas infestadas pelo Aedes aegypti.

De acordo com o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz, a “Hora H” pretende lembrar que o combate ao mosquito é uma responsabilidade de todos. “Poder público e população devem trabalhar juntos para que possamos enfrentar efetivamente esta ameaça. O perigo aumentou. O zika vírus e a febre chikungunya estão aí”, alertou.

A mobilização de 6 de fevereiro também deverá contar com o apoio maciço das emissoras de rádio e tv. A Secretaria Estadual da Saúde está disponibilizando uma série de materiais da campanha aos veículos de comunicação para que veiculem antes e durante a “Hora H”. 

Entre os itens produzidos estão spots de rádio, posts e vídeos para facebook e whatsapp, além de faixas e outras peças de divulgação. As gravações envolveram lideranças religiosas e representantes de entidades locais, como o arcebispo de Curitiba, Dom Peruzzo, e o padre Reginaldo Manzotti; o rabino da comunidade israelita de Curitiba, Pablo Berman; o presidente da União dos Escoteiros do Brasil-Paraná, José Marcio Moraes e Silva; e o presidente da União Geral dos Trabalhadores, Paraná, Paulo Rossi.

No Paraná, mais de 90% dos criadouros encontrados pelas equipes de saúde estão dentro de residências e quintais. O principal vilão é o lixo, mas todo objeto ou local que possam acumular água precisam ser verificados e eliminados. 

Muitos focos do mosquito são identificados em locais de pouca visibilidade, como em ocos de árvore, ralos, reservatórios de água de geladeiras e ares-condicionados e calhas, entre outros espaços. “Essa vistoria deve se tornar uma rotina. Se cada um reservar pelo menos 15 minutos de sua semana para fazer este trabalho, avançaremos muito no combate à dengue”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.

A vistoria semanal é recomendada porque o ciclo de reprodução do mosquito, após a eclosão dos ovos, dura em média 10 dias. Com isso, é possível eliminar a larva do Aedes aegypti e evitar que o inseto chegue à forma adulta.

Para ajudar neste trabalho, o Estado produziu também um check-list com os principais locais que devem ser verificados pelos moradores. O material que orienta as inspeções está disponível nas secretarias municipais de saúde e pode ser baixado ainda no site da Secretaria Estadual da Saúde (www.saude.pr.gov.br).

Cristina Esteche

Jornalista

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