22/08/2023


Geral Paraná

Faciap se manifesta sobre invasão e destruições na Araupel

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Curitiba – A Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), junto com a Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná), se manifestou contra a ação de trabalhadores do MST na Araupel, em Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Estado. A nota divulgada diz o seguinte:

“É lamentável assistir a autofagia de um povo. Ouvir os tons de ameaça e de intimidação de líderes que deveriam ter por dever cívico e moral ajudar a construir um país de um povo só, unido pelo trabalho, pelo respeito às leis e que possa compartilhar das riquezas que ainda são abundantes em toda a nação. Em vez disso e em nome de rancores e de ideologias ultrapassadas, o que se vê é a divisão, o saque à coisa pública e a disseminação de uma ideia do quanto pior, melhor. Não é verdade e não se pode aceitar esse tipo de coisa. Um País justo, fraterno e de oportunidade se constrói com respeito, com o devido valor à família e ao trabalho e com o incentivo a cada pessoa para que descubra e ofereça o melhor do seu talento à comunidade. O que o MST e pessoas que apoiam o movimento fazem é justamente o contrário. Promovem a destruição, disseminam a violência, debocham das leis e criam um clima de pavor nas comunidades por ele afetadas. Como o diálogo e bom-senso não estão entre as características dessa gente, então o que resta é apelar ao Estado, a quem cabe zelar e cumprir os fundamentos legais que dão suporte à democracia brasileira. Os recentes ataques do MST, não se dão apenas contra uma empresa, mas contra a comunidade de Quedas do Iguaçu, colocando em risco a história do município e seus cidadãos, e não podem ficar impunes. As entidades não aguentam mais assistir a tudo isso caladas, principalmente diante de manifestações da Justiça que já determinou as restauração da ordem na região. O que esperamos é que, diante desses novos fatos, o Governo do Paraná, de uma vez por todas, cumpra com o papel que lhe cabe. Caso contrário, novamente abre-se um precedente perigoso e que pode, em algum momento, colocar a perder a democracia e o Estado de Direito que tanto os brasileiros esperaram conquistar”.

Cristina Esteche

Jornalista

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