22/08/2023
Geral Paraná

Em protesto, Paraná fica 24h sem ação efetiva da Polícia Civil

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Da Redação

Guarapuava – Policiais civis de todo o Estado cruzarão os braços por 24 horas a partir da 00h00 até a meia noite desta segunda feira (1º). Policiais da 14ª SDP também aderiram à paralisação. O protesto tem como objetivo chamar a atenção do Governo do Estado com relação às péssimas condições de trabalho e ao sucateamento da estrutura da Polícia Civil no Estado. (LEIA MAIS AQUI SOBRE O CASO)

De acordo com fontes ligadas á 14ª SDP, a as manifestações e paralisações que a PC estará realizando em âmbito estadual são para levar o Governo do Estado a enxergar o estado caótico que se encontra a segurança pública no Paraná e as péssimas condições de trabalho a os investigadores, escrivães, papiloscopistas e por que não, delegados também são submetidos.

“Desta forma, efetuaremos no Estado do Paraná, nesta segunda feira 01/08/2016, uma paralisação de 24 horas que começará às 00:00h de 31/07/2016 até as 00:00h de 01/08/2016 em forma de protesto, já que a polícia civil esta em indicativo de greve. Neste dia, vamos atender estritamente o necessário, sendo flagrantes, atendimentos de locais de morte e violência sexual”, explica uma nota enviada à RedeSul de Noticias.

REIVINDICAÇÕES

Estão na pauta das reivindicações: o envio do NOVO ESTATUDO DA POLÍCIA CIVIL por parte do governo para a Assembléia Legislativa para apreciação e aprovação; o fim da ilegalidade no escalonamento vertical na tabela do subsídio da PC; o fim do extrapolamento rotineiro da jornada de trabalho semanal de 40h (para o qual os policiais são contratados e remunerados, já que não existe o pagamento de horas extras); promoções e progressões; execução de novos concursos para atender a demanda de material humano na instituição; o fim do desvio de função dos policiais referente a guarda e escolta de presos;  REGULARIZAÇÃO DOS COLETES E OUTROS MATERIAIS VENCIDOS, entre outras situações que levam a instituição a não cumprir sua finalidade.

De acordo com os manifestantes, “a paralisação não visa prejudicar a população, mas sim chamar a atenção do governo do estado para melhor atender no futuro, e que este futuro seja próximo! Só depende do governador do estado Beto Richa. Nosso futuro e o da segurança pública esta nas mãos dele, que poderá escolher entre ser lembrado como o governador que realmente mudou a segurança pública ou aquele que deixou o "PARANÁ INSEGURO".

Cristina Esteche

Jornalista

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