Da Redação
Maringá – Mais de três mil professores participam da assembleia geral convocada pela APP-Sindicato, neste sábado (11), no pavilhão de eventos da cidade. A decisão da entidade sobre a greve que pode ser deflagrada no dia 15 de fevereiro será anunciada durante a tarde. A categoria não aceita as medidas do Governo principalmente sobre a hora-atividade e o critério de distribuição das aulas.
A "queda de braço" entre a entidade e o Governo continua. A APP-Sindicato conseguiu derrubar duas liminares do Governo que teve que suspender a distribuição de aulas, priorizando professores que não tiraram qualquer licença em 2016. Porém, na tarde dessa sexta (10), o governo publicou no diário oficial a resolução 357/2017 que altera o artigo 9º da resolução anterior. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) mantém o entendimento de jornada de trabalho em hora-relógio de 60 minutos, sendo que a jornada dos professores paranaenses é de hora-aula de, no máximo, 50 minutos conforme leis estaduais. Portanto, segundo o governo, continua a valer a distribuição de 15 aulas em sala e 5 de hora-atividade. A novidade é que o governo passa a contar o tempo fora de sala de aula como hora-atividade podendo ser realizadas “em local de livre escolha”, ou seja, a jornada seria de 24 aulas e não 20 como é hoje.
Esta que é a primeira assembleia do ano terá duas ações pioneiras no Sindicato. Pensando nos profissionais com deficiência, as professoras Salua, Adriana e Cleonice, fazem a tradução simultânea da assembleia na linguagem de sinais. Para os profissionais com limitações visuais, a entidade produziu uma versão especial do jornal APP-Informa, com letras maiores e diagramação especial para facilitar a leitura.