Da Redação
Guarapuava – Apesar dos estragos iniciais causados no mercado da carne pela Operação Carne Fraca, que provocou embargos ao produto brasileiro no exterior, os negócios da CooperAliança seguem com a expectativa de crescimento, embora, um pouco menos do que foi planejado.
Com 125 cooperados de vários municípios paranaenses – cerca de 50% de Guarapuava e região -, entre os quais, Pinhão, Cantagalo, Candói e Turvo, a CooperAliança coloca no mercado paranaense carne de Angus e ovinos, devidamente certificadas, segundo informações do presidente Edio Sander. “O nosso cliente é muito confiante e tem certeza do que e como produzimos”.
De acordo com Edio Sander, embora a comercialização não esteja no patamar projetado, que é de 20% ao ano, a vida segue superando 2016. “A nossa expectativa é de que haja um crescimento de 20%, mas não estamos conseguindo alcançar. Mesmo assim, atingimos 10% acima da produção de 2016 que foi de 5,6 mil toneladas contra 6,7 mil toneladas atuais”.
Quando a investigação da Polícia Federal detectou suspeitas de irregularidades em 21 frigoríficos no país, o temor em relação ao futuro da atividade tomou conta do mercado. Na CooperAliança, entretanto, o efeito foi indireto, já que em função da crise econômica nacional, o mercado interno já se ressentia com a queda nas vendas. “A Operação Carne Fraca não afetou o mercado interno, mas sim a exportação que travou. Como o Brasil exporta 20% da sua produção, parte desse percentual foi absorvido pelo mercado interno, provocando maior oferta”.