Da Redação
Curitiba – Mais um projeto de lei da deputada estadual Cristina Silvestri foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná, desta vez o que propõe medidas de reciclagem de óleos de origem vegetal e animal de uso culinário e seus resíduos, em todo o Estado.
Recentemente, outros dois projetos de autoria de Cristina Silvestri foram sancionados pelo governador Beto Richa – um, transformando Guarapuava na Capital da Cevada e do Malte do Paraná; outro, incluindo a Pesca Esportiva no Calendário Turístico Anual do Estado.
Paralelamente, a deputada entrou com centenas de propostas de convênios beneficiando diversos municípios paranaenses com recursos financeiros para aquisição de equipamentos e benfeitorias em infraestrutura de grande porte, muitas já entregues ou em prestes a serem executadas.
PROJETO DE GRANDE ALCANCE SÓCIO-AMBIENTAL
O projeto de reciclagem de óleo vegetal está provocando uma ampla repercussão na imprensa paranaense, devido ao resultado positivo que trará, com ações para minimizar os impactos ambientais que o despejo inadequado deste tipo de produto pode causar. A proposta determina que empreendimentos que trabalham com o fornecimento de refeições em geral, e também estabelecimentos que comercializem óleos vegetais, realizem o descarte adequado dos óleos de cozinha usado e de seus resíduos, em conformidade com as políticas elaboradas pelo órgão ambiental competente.
Segundo o projeto, os recipientes com o óleo de cozinha usado deverão ser armazenados adequadamente e encaminhados para instituições como os próprios fabricantes deste tipo de produto ou seus representantes legais, empresas especializadas em reciclagem do material, ou a organizações não governamentais e associações de catadores e cooperativas locais com atividades voltadas para esse fim. “Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda jogam o óleo utilizado na cozinha direto na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos dessa ação.
Quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção e, se não houver um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando pela superfície dos rios e represas, contaminando a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem.
“Dados apontam que um litro de óleo contamina 20.000 litros de água e, se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos, bem como pode entrar em um processo de decomposição liberando gás metano, o que agrava o efeito estufa”, alerta a deputada.