A partir deste domingo (01), está permitida a colheita e venda de pinhão no Paraná. Apesar da liberação, continua proibida a venda de sementes verdes, quando o pinhão apresenta cor esbranquiçada e alto teor de umidade. Neste estado, as pinhas podem conter fungos e ser prejudicial à saúde. As normas e instruções referentes ao pinhão estão estabelecidas na portaria do Instituto Ambiental do paraná (IAP), nº 046/2015.
De acordo com o IAP, o objetivo da norma reguladora é a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná e, atualmente, ameaçada de extinção. Antes deste domingo, quem colhesse e vendesse pinhão estava sujeito a responder processo administrativo e criminal, além de receber auto de infração ambiental e multa de R$ 300,00 para cada 60 quilos de pinhão.
“Nesta época que as araucárias começam a amadurecer as pinhas para garantir a perpetuidade da espécie, bem como a alimentação da fauna nativa. Por isso, é importante conciliar a geração de renda proporcionada pela coleta e comercialização do pinhão com a conservação da espécie”, explicou o diretor de Restauração e Monitoramento Florestal do IAP, Francelo Mognon.
Por questões de segurança e também de qualidade da pinha, o IAP recomenda que as pessoas esperem os frutos caírem para fazer a coleta.
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“O ideal é que o consumo seja somente dos pinhões em que houve a queda da pinha porque, além do risco de queda que existe ao subir em uma árvore como a araucária, o fato do pinhão estar no chão mostra maior probabilidade da pinha já ter completado o seu ciclo de maturação”.