22/08/2023


Cadelinha fica “Facêra” após ser adotada por alunos e professores de Guarapuava

De mansinho ela foi conquistando quem vive a rotina do Colégio Heitor Rocha Kramer. Hoje, até casinha dentro colégio a Facêra tem

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Além de alegrar o dia-a-dia de quem vive a rotina da escola, a Facêra é uma ótima cão-de-guarda (Foto: Matheus Buongermino/RSN)

A carinha de “piduncha”, como diria um bom guarapuavano, fez com que alunos, professores e colaboradores do Colégio Estadual Heitor Rocha Kramer, em Guarapuava, não resistissem a uma cadelinha vira-lata que vivia rondando a instituição. O resultado não podia ser outro: toda a comunidade da escola, literalmente, adotou a pequena. Até uma casinha, dentro do prédio do colégio, ela ganhou. Com a alegria estampada na cara, pensar no nome do animal foi tarefa fácil: Facêra.

Sergio André Niemes, mais conhecido como Professor Serjão, é diretor da escola e um dos idealizadores dessa iniciativa. 2014 foi o ano em que Facêra apareceu pela primeira vez no colégio. Desde então, nunca mais saiu de lá. Como não poderia deixar de ser, os cuidados com a pequena envolvem manter todas as vacinas em dia, além do banho e tosa e consultas periódicas ao veterinário. Os custos que envolvem os cuidados com a cadelinha são divididos entre os cuidadores do animal.

‘’Somos em quase 700 alunos e mais de 70 professores e funcionários e ela consegue diferenciar e reconhecer cada um. A Facêra sempre protege a escola, a gente vê isso quando ela late para algum desconhecido que entra aqui dentro’’.

Professor Serjão ressalta que a iniciativa da adoção só trouxe benefícios para o colégio (Foto: Matheus Buongermino/RSN)

Além de alegrar o dia-a-dia dos estudantes, a cadelinha vira-lata trouxe muitos ensinamentos para os alunos do Colégio Heitor Rocha Kramer, isso é o que diz o próprio diretor da instituição. Conviver com a responsabilidade de cuidar de um animal ajudou, e muito, na convivência dos alunos com os professores e no desempenho deles na sala de aula.

A casinha tem até placa personalizada com o nome da cadelinha (Foto: Matheus Buongermino/RSN)

“É uma atitude que vale a pena. A gente teve um ganho significativo da convivência dos alunos com respeito sobre os animais de rua. Essa questão mostrou para eles que é possível você acolher um animal e mudar a situação dele”.

Cristina Esteche

Jornalista

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