22/08/2023
Região

Com liminar, Sindicato busca abastecimento de combustível em Guarapuava

Medida, porém, não obriga caminhoneiros a realizarem as entregas. Esforço vale para todo o interior do Estado

postos- paralisação

O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR) conseguiu na Justiça uma liminar que garante o desbloqueio do terminal de carregamento de combustíveis da Repar, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. A notícia foi divulgada na manhã desta segunda feira (28), por representantes da entidade.

Em Guarapuava, postos conveniados ao Sindicato estão sem combustível (Foto: Nádia Moccelin/ RSN)

De acordo com a Adriano Rosetti, diretor regional do Sindicombustíveis, em Guarapuava, há um esforço coletivo dentro da entidade para que, com o desbloqueio, os caminhões de combustíveis cheguem até as cidades do interior. No entanto, segundo ele, mesmo com a liminar, nada garante efetivamente o abastecimento nos postos.

“Essa liminar dada foi muito comemorada por nós. Mas, de fato, ela só elimina o bloqueio no terminal de carregamento, mas não obriga os caminhoneiros a carregarem e realizarem entregas nos postos conveniados. Então, ainda estamos na expectativa. Trabalhamos para que haja uma flexibilidade, mas não temos nada confirmado”, conta Adriano.

Ainda segundo o diretor, em Guarapuava, 12 postos integram o Sindicato. Nesse momento, nenhum deles possui combustível para venda. Em relato de Adriano, na noite do último domingo (27), um posto de Guarapuava furou o bloqueio dos caminhoneiros durante uma manifestação ocorrida ontem na BR-277 e conseguiu abastecimento de uma certa quantia de combustível. Hoje (28), pela manhã, o estabelecimento comercializou combustível até por volta das 10h, quando foi impedido por manifestantes que integram o movimento de paralisação em Guarapuava.

Frente à comercialização irregular de combustível, que segundo relatos de leitores do Portal RSN, estão ocorrendo em grupos de redes sociais, Adriano recomendou que os consumidores evitem comprar ou aderirem a tal prática.

“Além de ilegal, essa atitude é altamente perigosa, frente às questões de segurança no manuseio e no armazenamento de combustíveis. Além disso, não há garantia nenhuma quanto à qualidade e veracidade da oferta desses produtos”.

Cristina Esteche

Jornalista

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