22/08/2023
Guarapuava

Carregamentos de combustíveis e gás de cozinha estão chegando em Guarapuava, diz Defesa Civil

"A vida começa a voltar ao normal", anunciou o comandante do Corpo de Bombeiros, Major Sanches. Movimento dos caminhoneiros, no entanto, ainda não terminou

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Major Arlisson Sanches, coordenador da Defesa Civil (Foto: RSN)

 A vida começa a voltar ao normal em Guarapuava, a partir desta quarta feira (30). Combustíveis e gás de cozinha já estarão à disposição da população na tarde de hoje, segundo informou o comandante do Corpo de Bombeiros e coordenador da Comissão de Defesa Civil, major Arlisson Sanches ao Portal RSN, nas primeiras horas da manhã de hoje.

Segundo o major, um carregamento de combustível já está na estrada sendo acompanhado pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE), da Polícia Militar, exclusivamente, para abastecer Guarapuava. Donos de postos de combustíveis estão organizados para o transporte até as suas unidades. “A partir da tarde já terá combustíveis nos postos, mas pedimos à população que tenha bom senso e abasteçam pouco, até que tudo volte ao normal”, pede o major Sanches. Ele assegura também que carregamento de gás de cozinha também já está chegando na cidade.

De acordo com o major Sanches, equipes da Polícia Militar estão em todos os pontos de caminhoneiros para garantir o retorno às cidades de origem. “Há caminhoneiros nos agradecendo por poderem volta para casa”.

Para garantir o fluxo de veículos, incluindo caminhões, o Exército também está nas rodovias. “A cada 15 quilômetros do trecho do Anel de Integração, desde Foz do Iguaçu até Paranaguá, há militares”, diz.

Para que tudo comece a voltar à normalidade, Sanches faz um apelo aos donos de transportadoras para que retornem atividades.

Ele disse, entretanto, que não afirmar que a paralisação acabou. “O movimento não nos pertence, mas no Paraná, a população não vai pagar o preço”, garantiu.

PETROLEIROS ENTRAM EM GREVE

Se a paralisação dos caminhoneiros começa a perder força, os petroleiros estão em greve a partir desta quarta feira (30). Porém, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) declarou a paralisação ilegal. A Advocacia-Geral da União em comunicado nessa terça (29), estipulou multa diária de 500 mil reais a quem descumprir a decisão.

Mesmo assim, os petroleiros desafiam a Justiça. “ Não vamos arregar para a Justiça do Trabalho”, disse o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, em vídeo distribuído pela entidade. “A greve está mantida.”

Comunicado da FUP publicado pouco depois da 1h relata que os funcionários “não entraram para trabalhar” em oito refinarias de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pernambuco. Também há paralisação, segundo a entidade, nos terminais de Suape (PE) e Paranaguá (PR).

Os petroleiros anunciaram a paralisação contra o que afirmam ser um processo de privatização da Petrobras. Também se posicionam contra a política de preços adotada pela estatal, além de colocarem na pauta de reivindicações a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Cristina Esteche

Jornalista

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