22/08/2023


Guarapuava Segurança

Polícia Ambiental flagra mais crimes na região de Guarapuava

Os mais recentes foram registrados em Turvo. Entre os crimes, está o de corte ilegal de pinheiro

Ocorrência 1 (1)

A polícia segue realizando ações para fechar o cerco contra os crimes ambientais em Guarapuava e região. Os mais recentes foram registrados pela Polícia Ambiental em Turvo, nessa quinta feira (28). Os casos foram divulgados em relatório, nesta sexta (29). Do início do mês para cá, pelo menos 20 crimes ambientais foram registrados na região.

De acordo com a Polícia Ambiental, dois crimes foram flagrados na área rural do município. O primeiro deles envolve o corte ilegal de pinheiro (Araucária angustifólia), espécie em extinção. No espaço, havia destruição e vegetação secundária, do bioma mata atlântica, que estava em estágio médio de regeneração. Foi constatado o corte seletivo de 12 árvores.

(Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)

Ainda segundo a polícia, destas 12 árvores, seis se encontravam em área de preservação permanente. O proprietário da área relatou que não possuía autorização para os cortes que fez. Uma vez que os únicos vestígios do crime ambiental eram os tocos e a copada das árvores, não foi apreendida nenhuma tora de pinheiro, pois todas já haviam sido retiradas do local. O proprietário foi orientado a não dar continuidade ao corte dos pinheiros.

SEGUNDO CASO

Outro caso registrado em Turvo, também em área rural, envolve o uso de um forno de carvão construído e funcionando a menos de 30 metros de um córrego. No mesmo local havia uma pilha de lenha nativa armazenada (miguel pintado, guabiroeira e pimenteira), a qual totalizou 4,30 m³. Também foram encontrados 115 palanques de imbuia, os quais totalizaram 1,84 m³, e 260 sacos de carvão, os quais possuíam, em média, 15 kg cada, totalizando 3.900 kg. O proprietário do local não possuía autorização para o funcionamento de fornos de carvão e para o armazenamento de madeira nativa.

(Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)

A polícia apreendeu os materiais encontrados. Para ambos os casos, foram encaminhados ofícios à Delegacia de Polícia Civil, bem como ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), para que sejam tomadas as medidas penais e administrativas cabíveis, respectivamente.

Cristina Esteche

Jornalista

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