22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Guarapuava terá grupo coletivo de prevenção ao suicídio e valorização da vida

Atendimentos serão realizados às segundas, no Caps II

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Pessoas fragilizadas emocionalmente e que querem procurar ajuda poderão contar o apoio de um grupo coletivo de valorização da vida, que começará a funcionar em Guarapuava a partir da próxima segunda feira (9), no Centro de Atenção Psicossocial (Caps II). O Centro já realiza diversos trabalhos com grupos terapêuticos, porém, este será o primeiro grupo coletivo que irá debater o tema dentro da instituição de Guarapuava, sempre prezando pela acolhimento e proteção dos participantes.

De acordo com Carla Silveira Batista, psicóloga e coordenadora do Caps II, o objetivo do grupo coletivo é baseado no diálogo, valorizando a vida e debatendo possíveis soluções para angústias que as pessoas estejam passando.

“Queremos dar apoio e suporte às pessoas que precisam de ajuda. Falar sobre suicídio ainda é um tabu, e as pessoas que precisam falar sobre o tema não têm a quem recorrer. Nós oferecemos um ambiente protegido de preconceitos, que busca no diálogo a solução de situações como essas”.

Além deste novo grupo, o Caps II realiza, nos demais dias da semana, acolhimentos em grupos terapêuticos que tratam de assuntos como ansiedade e depressão. Para participar de um dos grupos, os pacientes precisam de um encaminhamento médico. Os primeiros passos para a obtenção deste encaminhamento podem ser feitos no próprio Caps II ou, também, através das Unidades de Pronto Atendimento (UBS) de Guarapuava.

No caso do grupo coletivo, o atendimento no Caps II será realizado todas as segundas, das 8 às 17h. O Centro fica na Rua Andrade Neves, 1215, bairro Santana. Mais informações pelo telefone (42) 3622-1427.

LIGAÇÕES PARA O 188

À nível nacional, o Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza um trabalho de prevenção ao suicídio, oferecendo uma linha telefônica exclusiva para pessoas que querem procurar ajuda. O número é o 188, garante o anonimato do solicitante, funciona 24h por dia e as ligações podem ser feitas de forma gratuita. Os atendimentos são realizados por voluntários, que recebem treinamento para atenderem as ligações e darem apoio as pessoas que querem – e precisam – conversar.

Cristina Esteche

Jornalista

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