22/08/2023


Cotidiano Guarapuava Região Saúde

Em 24 horas, Hospital São Vicente viabiliza onze transplantes

Fato é inédito na região Central do Estado. Oito rins, duas córneas e um fígado foram captados pela equipe do CIHDOTT

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*Matéria atualizada às 18h39 para retificação de informação. 

A equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital São Vicente de Paulo, em Guarapuava, realizou um fato inédito na região. Em menos de 24h, os seis profissionais do setor foram responsáveis por quatro autorizações para captação de órgãos. As doações autorizadas pelos familiares vão beneficiar oito pessoas com transplantes de rim, fígado e córneas.

Seis profissionais atuam na equipe, em Guarapuava (Foto: Ascom)

No terceiro planalto paranaense, oito rins, duas córneas e um fígado foram doados e transportados por via terrestre. De acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN), o fígado foi enviado a Cascavel e os rins para Curitiba, com exceção de um deles que será destinado hoje (3) à noite ao Rio Grande do Sul por via aérea comercial.

Em Guarapuava, a equipe do CIHDOTT atua no Hospital São Vicente desde 2013, trabalhando na captação de órgãos. Somente em 2017, o setor contabilizou 16 doações de órgãos e 152 doações de córneas e tecidos, que foram encaminhados para Curitiba. Já neste ano, até o mês de setembro, o CIHDOTT realizou a captação de 140 córneas e tecidos e, também, a captação de órgãos resultantes de 20 mortes encefálicas.

AÇÃO ESTADUAL

A Central Estadual de Transplantes é a responsável por coordenar todo o processo, desde a doação até as cirurgias transplantadoras. Ainda segundo informações da AEN, a partir da notificação de morte encefálica e a entrevista dos familiares, começa uma corrida contra o tempo para identificar a compatibilidade de quem aguarda pelo transplante e, também, para viabilizar o melhor transporte para que o órgão seja enviado ao hospital que vai fazer o procedimento.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi, os paranaenses estão cada vez mais conscientes sobre a importância da doação de órgãos e isso tem salvado muitas vidas. “Agradecemos a solidariedade da população que tem auxiliado o Paraná a ocupar o primeiro lugar no país em doações efetivas de órgãos”, disse.

Cristina Esteche

Jornalista

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