22/08/2023
Cotidiano Guarapuava Saúde

Em um ano, Guarapuava diminui taxa da mortalidade infantil

Entre janeiro e agosto deste ano, taxa estava em 9,03% a cada mil nascimentos. Meta da administração é manter índice em apenas um dígito até dezembro

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Os trabalhos da administração municipal de Guarapuava vêm reduzindo, ano a no, a taxa da mortalidade infantil no município. No Brasil, este índice registra o número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade, a cada mil nascidos vivos.

Para o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, a redução gradativa desta taxa expressa a eficiência dos serviços de saúde e saneamento básico e a melhoria da qualidade de vida da população.

“A administração municipal atua constantemente na capacitação dos profissionais, em ações voltadas às gestantes, na melhoria da infraestrutura das Unidades de Saúde, mas principalmente com o compromisso de melhorar todo o sistema de saúde do município. Vamos continuar trabalhando para que o índice caia ainda mais”.

MONTANTE

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, em 2012, a taxa de mortalidade era de 19,38%,. em 201,7 esse número reduziu para 11,4%. Agora, em 2018, entre janeiro e agosto, a taxa está em 9,03% a cada 1.000 nascimentos. No mesmo período ano passado, a taxa era de 10,33%.

“Essa redução é possível devido às políticas públicas implantadas, principalmente nas áreas da saúde e saneamento básico. Nossa meta para 2018 é manter o índice em apenas um dígito”, disse o secretário de Saúde, Celso Góes.

Segundo a chefe do Departamento de Epidemiologia, Chayane Andrade, entre as ações da administração municipal que conduzem a diminuição da taxa de mortalidade infantil estão a implantação do Mamãe Guará, em 2014, e a adesão à Linha Guia de Saúde do Programa Mãe Paranaense, que aproxima as gestantes das equipes da saúde com um atendimento multidisciplinar.

FATORES DE RISCO

Ainda segundo Chayane, o Plano Operacional de Educação em Saúde é outro fator que auxilia o resultado, pois coloca as equipes da atenção primária para identificar os fatores de risco para a mortalidade materna e infantil através de estudo de casos, acompanhamento da rotina dos médicos e enfermeiros que trabalham com as gestações de risco, com o objetivo de fazer um matriciamento, ou seja, nivelar o modo como é realizado o atendimento às gestantes.

O acesso ao saneamento básico também contribui para a redução da taxa de mortalidade. Atualmente, a cidade está quase totalmente assistida. Em janeiro de 2013, apenas 66,42% dos guarapuavanos tinham acesso à água potável e tratamento de esgoto, segundo dados da Sanepar.

“O saneamento básico promove hábitos higiênicos e controla a poluição ambiental, melhorando assim a qualidade de vida da população e isso interfere diretamente na redução de chances de transmissão de doenças”, ressaltou Chayane.

Cristina Esteche

Jornalista

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