22/08/2023


Cotidiano Economia Guarapuava

Preço do gás, em Guarapuava, deve aumentar a partir desta quarta (7)

Petrobras subiu o preço do gás de cozinha em 8,5% nas refinarias, nesta terça (6)

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(Foto: Reprodução)

Guarapuavanos devem começar a sentir no bolso, ainda nesta semana, o impacto do aumento de 8,5% no preço do gás de cozinha nas refinarias, que começou a vigorar nesta terça feira (6) em todo o Brasil. Os reflexos em distribuidoras de todo o país já começaram a acontecer, mas empresas que ainda possuem botijões que foram comprados com preços antigos, conseguirão manter o valor praticado atualmente por mais alguns dias.

Em Guarapuava, nas duas principais distribuidoras da cidade, os preços para entrega de gás de cozinha variam entre R$ 75 e R$ 76. Para retirada no balcão, estes valores ficam entre R$ 70 e R$ 71. Os responsáveis pelos estabelecimentos ainda não sabem para quanto subirá o valor dos botijões, já que, desde o aumento desta manhã, ainda não precisaram realizar novas compras para seus estoques. A previsão, entretanto, é que a partir desta quarta (7), preços mais altos já estejam vigorando no município.

O AUMENTO

A Petrobras elevou o preço médio do botijão de gás de cozinha vendido às distribuidoras para botijão de 13 kg, para R$ 25,07. O preço às distribuidoras estava congelado em R$ 23,10 desde julho. Segundo a estatal, o aumento ocorre principalmente devido a desvalorização do real frente ao dólar e a elevações nas cotações internacionais do GLP.

Segundo a Petrobras, o valor do botijão vendido às distribuidoras não é o único determinante do preço final ao consumidor. Além de terem liberdade para praticar preços, as distribuidoras devem ainda incorporar o valor de impostos e outros custos.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), os consumidores pagaram em média R$ 68,59 pelo botijão na semana passada. Na semana anterior, esse valor havia ficado em R$ 68,34.

Com isso, a empresa explicou que o botijão acumulará alta de R$ 0,69, ou 2,8% desde janeiro, quando passou a ter reajustes trimestrais. A referência para os preços, segundo a Petrobras, continua a ser a média dos preços do propano e butano comercializados no mercado europeu, acrescida da margem de 5%.

Cristina Esteche

Jornalista

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