22/08/2023


Cotidiano Guarapuava

Piscinas naturais do Jordão estão sendo reconstruídas, em Guarapuava

Populares entre visitantes do Parque, piscinas devem voltar a compor o cenário do Jordão até o final deste ano

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Obras nas piscinas naturais (Foto: Divulgação)

Velhas conhecidas do público guarapuavano voltarão a compor o cenário do Parque Recreativo do Jordão, um dos principais cartões postais de Guarapuava. Tratam-se das piscinas naturais, que há anos eram frequentadas por visitantes, principalmente nos finais de semana.

As piscinas, que foram cobertas temporariamente devido a construção de uma pequena central hidroelétrica no parque, começaram a ser reconstruídas recentemente pela Dalba Hidroelétrica, integrante da holding Dalba Engenharia, instalada em Guarapuava. A reconstrução destas piscinas sempre esteve no projeto, porém, demorou mais tempo para ser executada devido a falta de liberação do Instituto das Águas, que só autorizou a obra há cerca de três semanas.

De acordo com informações da Dalba Hidroelétrica, repassadas ao Portal RSN, uma das piscinas naturais terá 40 centímetros de profundidade, enquanto a outra contará com aproximadamente 60 centímetros. A conclusão da reconstrução está prevista até o final deste ano.

A OBRA

A construção da pequena central hidroelétrica faz parte do acordo feito entre a Prefeitura de Guarapuava e a Dalba, com um investimento privado de R$ 16 milhões. A parceria público-privada, já teve como contrapartida ao município a construção da nova ponte sobre o rio; a solução de problemas de alagamentos com a reconstrução de estradas no entorno no entorno do Jordão; e alargamento do canal adutor em mais cinco metros, ficando com 13 metros de largura até a parte superior da margem direita do rio.

Nova ponte do Jordão, inaugurada em 2017, facilita o acesso de visitantes (Foto: Anderson Zacalusni/Divulgação)

De acordo com a Dalba, com 300 metros de comprimento, o novo canal absorverá a água do Jordão para abastecer duas turbinas, em uma área total de 3,9 mil metros quadrados, com vazão de até 25 metros cúbicos de água por segundo. Isso significa que a usina consumirá 70% da vazão da água para gerar energia. Os outros 30% irão fluir pelo rio.

Cristina Esteche

Jornalista

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