O biólogo Luís Felipe Manvailer, acusado pelo feminicídio de sua então esposa, a guarapuavana Tatiane Spitzner, não se pronunciou na audiência de instrução que ocorreu nesta quinta feira (13), na 2ª Vara Criminal. De 16 testemunhas convocadas, ele seria o último a falar, porém, uma estratégia de seus advogados postergou este pronunciamento. Ele se manifestaria à juíza Paola Mancini, que conduz o caso.
A esta reportagem, a defesa de Manvailer disse que ele não se pronunciará até a conclusão de diligências que envolvem o processo. Mais cedo, foram ouvidos o pai de Tatiane, Jorge Spitzner, e a irmã de Tatiane, Luana Spitzner.
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Com a manobra da defesa de Luís Felipe, os advogados e o réu ganham mais tempo até uma nova convocação, que ainda não tem data para ocorrer. Em 25 de janeiro, estão previstas novas audiências com testemunhas, porém, Luís Felipe ainda não deverá estar entre os nomes convocados.
Agora, Luís Felipe retorna para a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), onde está preso há quatro meses.