A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a 23ª Vara Federal de Curitiba determinou o bloqueio dos bens e contas do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), da ex-primeira-dama Fernanda Richa, do filho André Richa, além de empresas da família.
O bloqueio de até R$ 166 milhões faz parte da ação em que os três são réus na Operação Integração, que apura pagamento de propina para agentes públicos por empresas de pedágio no Paraná. De acordo com a decisão da justiça, o valor representa a soma de R$ 4,7 milhões que o MPF afirma que o ex-governador recebeu em propinas e doações, R$ 82,5 milhões de danos causados aos usuários dos serviços públicos e a pena de multa máxima de cerca de R$ 79 milhões.
A Justiça também determinou o bloqueio de bens do contador da família Richa, Dirceu Pupo, em até R$ 4,5 milhões.