A Copel tem interesse em vencer a nova licitação e continuar explorando o potencial hidráulico da Usina Hidrelétrica Foz do Areia Governador Bento Munhoz da Rocha Netto, localizada no município de Pinhão.
O novo processo licitatório será aberto pela União daqui quatro anos quando acaba o contrato da atual concessão. Para isso, a Copel prepara uma reserva de caixa para a relicitação da usina, que é o principal ativo da companhia. A concessão se encerra em 2023 e a outorga mínima do leilão deve girar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões. Com 1.667 megawatts (MW) de potência, a hidrelétrica localizada na cidade de Pinhão (centro-sul do Paraná) representa um terço de toda capacidade instalada da Copel.
A barragem foi a primeira a ser construída no Brasil e a maior do mundo no gênero na época (1980), com 160 metros de altura e 828 metros de comprimento. Sua construção provocou a desativação da Usina Salto Grande do Iguaçu (1967 a 1979), primeiro aproveitamento energético do rio Iguaçu com 15,2 MW.
De acordo com o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, a preparação para a relicitação encontra respaldo no novo direcionamento da Copel, de concentrar esforços para gerar, transmitir, distribuir e comercializar energia, que compõem a base de sua operação comercial, e aumentar os investimentos no Paraná.