22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Plano Diretor exige adequações em algumas empresas de Guarapuava

Empreendimentos antigos precisam ser adaptados ao crescimento da cidade

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Guarapuava (Foto: Larissa Ortiz/RSN)

Empresas de Guarapuava sediadas em construções antigas precisão ser adequadas de acordo com o Plano Diretor. Aprovada em 2016 e válida por 10 anos, desde então, a legislação que ordena a ocupação do solo urbano, aponta problemas que surgem com o crescimento da cidade.

De acordo com o secretário municipal de Habitação e Urbanismo, Flavio Alexandre, são coisas pontuais percebidas no dia a dia, como por exemplo, madeireiras que hoje estão em locais inadequados, empresas que precisam minimizar a emissão de som, de resíduos, entre outras irregularidades.

“A cidade está se expandindo, estamos chegando a 200 mil habitantes e alguns lugares passam por grandes transformações. Hoje, por exemplo, onde havia uma grande madeireira está virando local de moradias. Na antiga Brascarbo será construído um supermercado do grupo Dal Pozzo. O Superpão vai construir no lado Oeste da cidade e assim a cidade vai se transformando, se expandindo”.

Para promover essas adequações, que estão previstas no artigo 79 do Plano Diretor, um projeto de lei será enviado à Câmara de Vereadores nos próximos dias. “Muitas empresas estão ferindo a legislação ambiental. Algumas estão instaladas em locais que atualmente não são mais permitidos, pois antes não haviam regras, mas hoje esse ordenamento foi feito pelo Ministério do Meio Ambiente.

Segundo o secretário, isso não significa que as empresas que estão em desacordo com as normas do Plano Diretor vão fechar. “Elas podem continuar onde estão, desde que façam adaptações, mas vai chegar uma hora que vão sair para outro lugar”.

Flavio Alexandre disse também estão sendo revisadas áreas nas proximidades do Parque do Lago, no Centro da cidade. “Precisamos permitir o crescimento ordenado da cidade para dar qualidade de vida aos moradores. Também estamos cuidando de áreas de ocupações, as quais não são possíveis regularizar”.

Cristina Esteche

Jornalista

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