Policia Civil de Pinhão procura foragidos

O delegado de Pinhão Luiz Alberto Vicente de Castro divulga os nomes e fotos dos foragidos de Pinhão. São quatro criminosos, Luiz Erondir dos Santos, vulgo Tomate, procurado por furto, Valmir Chagas da Cruz, Ademar Ramalho dos Santos, e Adão Correia dos Santos, procurados por homicídios. O delegado ressalta que todos os crimes já foram solucionados. “É importante frisar que eles não são fugitivos, esses elementos não foram capturados quando da realização dos crimes”, explicou Castro.

A última informação de Luiz Erondir é que ele foi visto nas proximidades de Faxinal do Céu e Nova Divinéia. Ademar foi o responsável pela morte do artesão João Domingues Bueno, o Mingo, em outubro de 2009. Valmir Chagas da Cruz está foragido desde o último dia 22, quando assassinou com golpes de facão, o cunhado José Nilson Ribeiro. Valmir cumpria pena no semi-aberto em Guarapuava por furto. 

Castro disse que apesar de estarem em apenas três funcionários, ele, o escrivão Aroldo e o investigador, Ednilson Soares Bastista, a Polícia Civil vem tentando realizar o seu trabalho da melhor maneira possível. “Todos os casos ocorridos já foram solucionados. Só posso enaltecer o empenho desses funcionários que estão fazendo todo tipo de trabalho. Estamos trabalhando no limite do impossível”, confessou.

Segundo ele, são 27 detentos para cuidar, além de fazer boletins de ocorrências, tomar depoimentos, investigar, e realizar encaminhamentos dos presos quando chamados ao Fórum, médico ou dentista.

Apesar dos problemas, há o que comemorar, Castro afirma que desde quando assumiu efetivamente, há aproximadamente três anos, não há registro de fugas na delegacia de Pinhão. “Não temos tido esse tipo de problemas, nossa carência é mesmo a falta de material humano”, disse.

O delegado disse que a população pode ajudar a diminuir ainda mais as ocorrências policiais. Ele orienta que as pessoas tenham mais cuidados com suas residências para evitar furtos. “Evitar deixar portas e janelas abertas, roupas e calçados expostos em varais, essas são oportunidades para que ladrões possam agir, principalmente adolescentes”.

Texto: Edinéia Schoemberger/Fatos do Iguaçu