Mais de 60 estudantes, profissionais e empresas de todo o Estado já se inscreveram para o Hackathon – Maratona de Inovação, que terá a duração de 30 horas ininterruptas durante o fim de semana em Maringá. Duas equipes da Faculdade Guarapuava participam da maratona.
As atividades do 1º Hackathon de Fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), o Hackathon do Sistema serão em Maringá. A maratona foi organizada pela Associação Profissional dos Geógrafos do Paraná (Aprogeo-PR). Além disso, tem como tema “Fiscalização Inovadora, Sociedade Segura”.
AS ATIVIDADES
De acordo com a assessoria, as atividades ocorrerão durante 30 horas ininterruptas. Equipes de todo o Paraná trabalharão para solucionar o problema: “Como melhorar a fiscalização do Crea-PR?”.
Portanto, a maratona tem como foco buscar processos mais ágeis e inovadores, que usam a tecnologia para elevar a produtividade e a eficiência nos processos de fiscalização.
Além disso, os projetos devem apresentar soluções digitais com uso de tecnologias como: inteligência artificial, automação, processo eletrônico, plataformas transacionais, robôs de automação (bots), internet das coisas, trabalho colaborativo, big data, realidade virtual e realidade aumentada.
Entretanto, segundo o presidente da Aprogeo-PR, Jorge Campelo, a maratona não será simples. Os inscritos terão que identificar e sistematizar dois problemas, antes de criar as soluções finais da maratona.
“Surgiu uma demanda, o grande trabalho do Crea-PR é fiscalizar o exercício profissional para garantir que o mercado de trabalho conte com profissionais que possam prestar serviços de qualidade”.
Por isso, o objetivo é propor ideias de inovação para melhorar o sistema de fiscalização. “Essa é uma maratona de programação e desenvolvimento. Aqui, os participantes se agrupam em equipes com intervalos curtos de tempo, para pensar em soluções, desenvolver e empregar o mínimo produto viável”.
COMPETIDORES
Os participantes competirão em grupos formados por no mínimo quatro e, no máximo, oito membros. As equipes serão assessoradas por especialistas nos temas fiscalização, inovação e empreendedorismo, que atuarão num sistema de rotação.
Entre os competidores, duas equipes inscritas são de Guarapuava, a FG Smart Tech e a FG High Tech M18, ambas formadas por estudantes do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Guarapuava.
Conforme o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Guarapuava, Edson Luiz Schultz, os participantes têm habilitações nas mais diversas áreas, como desenvolvimento de software, automação industrial, robótica e projetos de dispositivos eletrônicos.
Mas, mesmo com este leque de conhecimentos, a expectativa é que os acadêmicos compreendam novas perspectivas sobre tecnologia e trabalho em grupo.
“Vai muito além de uma competição. Uma competição deste porte fomenta e apresenta práticas tecnológicas de todas as áreas. Além disso, mostra para os alunos como funciona a concepção e criação de um projeto”.
O coordenador avaliou ainda que quem participa de um Hackathon leva lições e aprendizados para toda a vida. Desde espírito de equipe e companheirismo, até gestão de projeto e desenvolvimento de produtos.