22/08/2023


Comunidade Cotidiano Guarapuava

Parceria recupera áreas de florestas e produção de água em Guarapuava

A parceria entre o IAP e a prefeitura de Guarapuava tem entre os objetivos proteger e recuperar a Bacia Hidrográfica do Rio das Pedras

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O projeto “Águas da Serra”, prevê a recuperação das áreas de florestas e produção de água (Foto: AEN)

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) firmou parceria com a prefeitura de Guarapuava para participar do projeto “Águas da Serra”. Assim, o projeto prevê a recuperação das áreas de florestas e produção de água na Região de Guarapuava. A diretoria de Restauração e Monitoramento Florestal do IAP foi responsável pela assinatura do Termo de Parceria.

“O IAP irá colaborar com a doação de 100 mil mudas de árvores nativas. Tais unidades serão utilizadas para recomposição de áreas de preservação permanente na Bacia Hidrográfica do Rio das Pedras. Além do apoio na implantação de ações de educação ambiental”, disse o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Rafael Andreguetto.

PROJETO

O “Águas da Serra” é um programa desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente de Guarapuava, juntamente com instituições parceiras como a Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) e outras secretarias municipais. De acordo com a assessoria, o objetivo é proteger e recuperar a Bacia Hidrográfica do Rio das Pedras, principal manancial de abastecimento público do município, com previsão de execução durante três anos.

Assim, o público diretamente beneficiado pela implantação do projeto será a população rural que habita a bacia, em especial os produtores rurais que vão atuar como parceiros do projeto. Além disso, cerca de 14 mil habitantes do município de Guarapuava. As usinas hidrelétricas e os municípios que se encontram a jusante da Bacia serão beneficiados. Assim, estima-se que o total de beneficiários diretos e indiretos ultrapassem os 500 mil habitantes em toda a Região.

BENEFÍCIOS

Está previsto a recuperação de 94 hectares de áreas de preservação permanente com plantio de mudas nativas nas áreas identificadas como degradadas. A quantidade de mudas necessárias para a implantação do projeto é de 980 mudas por hectare.

Segundo Andreguetto, a implantação do projeto reduzirá o aporte de contaminantes e sedimentos ao canal fluvial do manancial de abastecimento da cidade de Guarapuava, além de contribuir para a preservação do banco genético da flora regional e da recuperação das matas ciliares e nascentes da bacia.

Finalizado o projeto, diz ainda Andreguetto, espera-se como resultado melhoria da qualidade de vida e volume de água do manancial de abastecimento da cidade. Espera-se também, que haja um leve aumento no volume de água a ser disponibilizado pela bacia ao longo de 10 anos, em função da preservação de áreas de mata em locais estratégicos.

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Cristina Esteche

Jornalista

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