ACP ‘convida’ associados para que voltem ao trabalho a partir de segunda (13)

ACP em Curitiba (Foto: Divugação/ACP)

A Associação Comercial do Paraná (ACP) está convidando representantes do comércio para que retornem às atividades a partir desta segunda (13) em todo o Estado.

De acordo com o presidente Camilo Turbina, o pedido parte da grande maioria do comércio. “É uma forma de amenizar os graves prejuízos acumulados com o período da quarentena em razão do coronavírus”.

Porém, para não promover a difusão do vírus entre a população paranaense, a ACP propõe um horário diferenciado. Assim, as equipes de trabalho devem reduzidas e o acesso limitado a 50% da capacidade de cada estabelecimento.

Assim, segundo a entidade, o comércio funcionaria das 10h às 16h evitando acúmulo de pessoas nos horários de pico no transporte público. “Cada estabelecimento comercial deve promover a restrição de acesso para não haver acúmulo de pessoas num mesmo espaço. Também fornecendo máscaras e álcool gel para os colaboradores em cada estabelecimento”. Em Guarapuava medidas semelhantes já estão em vigor.

Conforme a ACP, a entidade compreende a preocupação das autoridades sanitárias mundiais, mas não pode se omitir aos apelos de seus associados. Isso porque, segundo a Associação, em grande parte são microempresários, que não podem mais permanecer inteiramente fechados.

“EMPREGO E RENDA”

“Os governos federal e estadual tomaram medidas para reduzir os problemas financeiros das empresas, tais como concessão de empréstimos com juros reduzidos, prorrogação para pagamento de impostos, dentre outras medidas. Todas elas são fundamentais para este momento crítico, mas a reabertura dos estabelecimentos comerciais é necessária para não aniquilarmos por completo as micro e pequenas empresas, que são grandes geradoras de emprego e renda”.

Assim, a entidade observa que tomou a iniciativa de fechar as atividades não essenciais. “Agora seguimos na vanguarda para recomendar o retorno ao trabalho, já na próxima segunda (13)”.

Entretanto, recomenda que trabalhadores dos grupos de risco devem continuar a quarentena, se valendo das medidas do governo para garantia de renda até o final do isolamento social.

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