22/08/2023


Cotidiano Guarapuava Saúde

Apenas 39% dos guarapuavanos estão cumprindo medidas de isolamento

O menor índice já registrado pela empresa In Loco em Guarapuava foi no dia 13 de abril, quando apenas 37% da população se manteve isolada

Coronavírus munndo

Dados de isolamento são coletados através da localização de celulares (Foto: Divulgação/Universidade Johns Hopkins)

Com quatro casos confirmados de coronavírus e outros 11 em investigação, o isolamento social tem sido deixado de lado pelos guarapuavanos. O último relatório divulgado pela In Loco, comprova que apenas 39% da população de Guarapuava continua em isolamento.

O levantamento feito pela In Loco faz as análises baseadas na localização de cerca de 60 milhões de smartphones em todo o país. O menor índice já registrado pela empresa em Guarapuava foi no dia 13 de abril, quando apenas 37% da população se manteve isolada.

Depois disso, variou entre 38% e 44% até o dia 19 de abril. O Paraná é o quinto estado brasileiro com menor índice de isolamento: 46,6%. Além disso, a média paranaense é inferior ao registro nacional: 51%.

A assessoria de imprensa da In Loco informou que a empresa respeita as políticas de privacidade e só tem acesso à localização das pessoas que autorizaram repassar informações de localização nos seus celulares. Além disso, a assessoria afirmou que não tem acesso as informações pessoais dos usuários.

(Imagem: In Loco)

VOLTA DAS ATIVIDADES

No dia 4 de abril, um decreto municipal em Guarapuava passou a permitir a abertura escalonada do comércio. No dia 13 de abril, havia o registro de apenas um caso confirmado na cidade. Assim, o secretário de Saúde, Celso Goes, reiterou a importância de manter o índice de isolamento.

Os primeiros dados cedidos pela In Loco ao Portal RSN mostraram que o maior índice de isolamento já registrado na cidade foi no dia 31 de março: 48%.

Embora, os empresários tenham feito pedidos formais de retorno às atividades, o prefeito de Guarapuava foi incisivo ao afirmar que o momento é de cautela e que nada será decidido sob qualquer tipo de pressão.

Não vou aceitar nenhuma pressão. Quem vai avalizar qualquer decisão é o Comitê. Será da mesma forma que fizemos para liberar a reabertura parcial quando o embasamento foi pesquisa científica das medidas tomadas em Israel. Naquele momento foi seguro liberar a flexibilização, mediante a adoção de medidas cautelosas. Agora estamos em outro momento.

Assim, a orientação da Saúde e por decreto da prefeitura as determinações de isolamento, uso de máscaras em locais públicos e funcionamento escalonado do comércio seguem vigentes.

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Cristina Esteche

Jornalista

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