A reabertura de ‘shopping centers’ no Paraná será a pauta de reunião às 14h30 desta segunda (18) na sede da Associação Comercial do Paraná em Curitiba. De acordo com a entidade, o vice-governador, Darci Piana, estará presente. Assim como o secretário municipal de Governo de Curitiba, Luiz Fernando Jamur, representantes dos ‘shopping centers’ e representantes de entidades de classe de comerciantes de shopping centers .
De acordo com o presidente da ACP, Camilo Turmina, lojistas, proprietários e gestores de shopping centers de Curitiba, em reunião presencial e ‘on-line’ já discutiram alternativas para a “urgente reabertura” dos estabelecimentos. Os shoppings estão fechados há mais de 50 dias. Após o encontro foi elaborado um documento às autoridades com as reivindicações do segmento.
Conforme Turmina, é urgente que sejam adotadas medidas para a reabertura dos shoppings, pois grande parte das lojas instaladas estão prestes a quebrar.
São quase 20 mil empregos só em Curitiba. Quando se discutem regras para a retomada dos negócios, é inaceitável que os shoppings sejam discriminados como se fossem os vilões da pandemia.
Segundo Turmina, ações para o estabelecimento de barreira sanitária e viabilização dos negócios não são excludentes. Ele observa que a própria reabertura do comércio no Paraná e em várias unidades da federação comprovou que não há riscos de explosão de contágio da Covid-19. Porém, desde que regras rigorosas de contenção sejam estabelecidas e obedecidas.
Em consonância com as entidades representativas do setor de ‘shopping center, os participantes sugeriram uma série de normas para nortear a reabertura dos estabelecimentos.
A PROPOSTA
Redução do horário de atendimento para o período entre 12h e 20h;
Instalação de cabines de desinfecção já disponíveis no mercado;
Medição de temperatura de todos os frequentadores;
Limitação da entrada de clientes dentro dos shoppings e das lojas de acordo com a área de cada unidade;
Obrigatoriedade e severa vigilância no uso de máscaras;
Orientação visual vertical e orientação sobre distanciamento entre as pessoas nos espaços comuns e no interior das lojas;
Protocolos rigorosos de higienização de máquinas e equipamentos disponíveis ao público;
Retiradas de bancos e sofás dos corredores;
Distribuição de pontos de higienização das mãos em vários pontos nas áreas comuns e interior das unidades comerciais;
Ampliação do espaçamento entre mesas nas praças de alimentação, conforme as regras sanitárias;
Disponibilização de equipamentos de proteção individual a todos os funcionários.
RENEGOCIAÇÃO
Os participantes também solicitaram à ACP que manifeste aos controladores de shopping centers a necessidade de flexibilização nos contratos. Pedem também novas modalidades contratuais e de locação, enquanto perdurar a crise.
De acordo com a ACP, há consenso de que a relação lojas/shopping centers terá que obedecer a um novo formato comercial. Justifica-se diante da enorme queda no faturamento, dos novos hábitos que resultarão da pandemia da covid-19 e dos elevados custos para manter os negócios nos centros comerciais.
Lojistas também sugerem, como medida emergencial, a remuneração do gestor do shopping sobre o faturamento, ou seja, um determinado percentual das vendas feitas pelo lojista seria repassado ao controlador da operação.
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