De acordo com dados levantados pelo Ministério da Saúde, 20,8 milhões de pessoas ainda não tomaram a vacina contra a gripe. A campanha de vacinação termina no dia 30 de junho. Até o momento, 58 milhões de pessoas já se vacinaram, o número corresponde a 84% do público-alvo. A meta é de 90%.
Devido ao isolamento social e a pandemia ocasionada pela covid-19, a campanha começou antecipadamente, em 11 de março. A vacina da gripe protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul. Entretanto, o Ministério da Saúde destaca que a vacina contra gripe não tem eficácia contra o novo coronavírus, mas pode ajudar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para covid-19, já que os sintomas são parecidos, além de reduzir a procura por serviços de saúde.
Quando se fala nos grupos prioritários para receber a vacina, os idosos foram os que tiveram o melhor desempenho na campanha. Assim, 118,4% da cobertura para essa faixa etária foi feita. Logo em seguida, estão os trabalhadores da área da saúde que chegaram à marca de 112,8% do grupo vacinado.
O grupo com menor cobertura é o das gestantes, com cobertura vacinal de 53%, seguidas das crianças até cinco anos de idade, com 53,2% e puérperas com 63,8%.
A CAMPANHA NO PARANÁ
Os paranaenses que fazem parte do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe podem procurar as unidades de Saúde em todo Estado até dia 30 de junho. A ação quer garantir a taxa de cobertura vacinal, especialmente para os grupos prioritários de crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas e adultos de 55 a 59 anos.
De acordo com o o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto, é mais uma oportunidade para que os que ainda não se vacinaram procurem as unidades de Saúde. Conforme a chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização, Ver Rita da Maia, é preciso alcançar o maior número possível.
“Precisamos imunizar o maior número possível de paranaenses elencados para evitar que adoeçam por influenza, contribuindo com o diagnóstico diferencial para a covid-19”.
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